segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Festival da Juventude: um diálogo entre fé e cultura



Uma integração entre culturas por meio da arte e da fé. Foi com este objetivo que foi criado, em Paris, no ano de 1997, o Festival da Juventude, dentro da programação da Jornada Mundial da Juventude. E, segundo cantores, atores e expositores que participaram do festival, é este o sentido que permanece até hoje e se consolida cada vez mais.


O cantor e apresentador de TV católico Dunga, participou do Festival da Juventude da JMJ da Alemanha. Segundo ele, foi interessante ver a expressão da fé de cada povo e a troca de cultura entre eles, através das apresentações. “Os estrangeiros viram como os brasileiros rezam e toda a espiritualidade e a fé que nós temos. Além de cantarmos o nosso repertório em espanhol, acabamos cantando em ritmo de samba e forró e eles amaram. Cada um estava levando uma bandeira de seu país. Ficou um espetáculo: todas aquelas bandeiras sendo agitadas na hora que a gente estava cantando”, destacou.

Para Dunga, participar do evento também foi importante porque a partir dali é que ele soube o que significava a palavra “católico”. “Até então só entendia o que significava as palavras “Apostólico” e “Romano”, mas não o que significava “Católico”. Eu vi que o que eu rezo aqui é o que também rezam em todos os países do mundo. Entendi o que é essa presença da Igreja no mundo e a responsabilidade disso. Isso me fez responsável e me fez amar mais a Igreja”, afirmou.

Por momentos como este, também passou a jovem Lilian Yamamoto. Na JMJ de Madri, ela fez parte da equipe de atores que apresentaram a peça “O Canto das Írias”, na Pré-Jornada, em Granada, e na Jornada. A peça foi apresentada em três línguas: português, espanhol e árabe. De acordo com Lilian, foi algo singular ver a esperança no olhar de cada jovem e a fé que eles tinham. “Na Pré-Jornada, antes dos espetáculos, a gente teve a oportunidade de andar pelas ruas e convidar as pessoas, e, depois dos espetáculos, conversávamos com as pessoas. As culturas são tão diferentes, mas, ao mesmo tempo, unidas pela fé”, frisou.

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