sábado, 31 de março de 2012

Santo do Dia

 Santo do dia › 31/03/2012
  

São Guido

Guido nasceu na segunda metade do século X, em Casamare, perto de Ravena, Itália. Após concluir seus estudos acadêmicos na cidade natal, mudou-se para Roma, onde recebeu o hábito de monge beneditino e retirou-se à solidão. Sob a direção espiritual de Martinho, também ele um monge eremita e depois canonizado pela Igreja, viveu observando fielmente as Regras de sua ordem, tornando-se um exemplo de disciplina e dedicação à caridade, à oração e à contemplação. Três anos depois, seu diretor o enviou ao mosteiro de Pomposa. Embora desejasse afastar-se do mundo, seu trabalho como musicista era necessário para a comunidade cristã.
No convento a história se repetiu. Era um modelo tão perfeito de virtudes, que foi eleito abade por seus irmãos de congregação. Sua fama espalhou-se de tal forma, que seu pai e irmãos acabaram por toma-lo como diretor espiritual e se tornaram religiosos. Sentindo o fim se aproximar, Guido retirou-se novamente para a tão almejada solidão religiosa. Mas, quando o imperador Henrique III foi a Roma para ser coroado pelo Papa, requisitou o abade para acompanhá-lo como conselheiro espiritual.
Guido cumpriu a função delegada, mas ao despedir-se dos monges que o hospedaram, despediu-se definitivamente demonstrando que sabia que não se veriam mais. Na viagem de retorno, adoeceu gravemente no caminho entre Parma e Borgo de São Donino e faleceu, no dia 31 de março de 1046.
Imediatamente, graças passaram a ocorrer, momentos depois de Guido ter morrido. Um homem cego recuperou a visão em Parma por ter rezado por sua intercessão. Outros milagres se sucederam e os moradores da cidade recusaram-se a entregar o corpo para que as autoridades religiosas o trasladassem ao convento. Foi necessário que o próprio imperador interviesse. Henrique III levou as relíquias para a Catedral de Spira. A igreja, antes dedicada a São João Evangelista, passou a ser chamada de São Guido, ou Wido, ou ainda Guy, como ele era também conhecido.
A história de São Guido é curiosa no que se refere à sua atuação religiosa. Ele é o responsável pela nova teoria musical litúrgica. Desejava ser apenas um monge solitário, sua vocação original, mas nunca pode exercê-la na sua plenitude, teve que interromper esta condição a pedido de seus superiores, devido ao dom de músico apurado, talento que usou voltado para a fé. Quando pensou que poderia morrer na paz da solidão monástica, não conseguiu, mas foi para a Casa do Pai, já gozando a fama de santidade.

A Igreja também celebra hoje os santos: Balbina, Amós, Benjamim e Cornélia

Fonte: www.franciscanos.org.br

Evangelho do Dia

Jo 11, 45-56

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João – Naquele tempo, 45Muitos dos judeus, que tinham vindo a Marta e Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. 46Alguns deles, porém, foram aos fariseus e lhes contaram o que Jesus realizara. 47Os pontífices e os fariseus convocaram o conselho e disseram: Que faremos? Esse homem multiplica os milagres. 48Se o deixarmos proceder assim, todos crerão nele, e os romanos virão e arruinarão a nossa cidade e toda a nação. 49Um deles, chamado Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano, disse-lhes: Vós não entendeis nada! 50Nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça toda a nação. 51E ele não disse isso por si mesmo, mas, como era o sumo sacerdote daquele ano, profetizava que Jesus havia de morrer pela nação, 52e não somente pela nação, mas também para que fossem reconduzidos à unidade os filhos de Deus dispersos. 53E desde aquele momento resolveram tirar-lhe a vida. 54Em consequência disso, Jesus já não andava em público entre os judeus. Retirou-se para uma região vizinha do deserto, a uma cidade chamada Efraim, e ali se detinha com seus discípulos. 55Estava próxima a Páscoa dos judeus, e muita gente de todo o país subia a Jerusalém antes da Páscoa para se purificar. 56Procuravam Jesus e falavam uns com os outros no templo: Que vos parece? Achais que ele não virá à festa? – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus, caminho, verdade e vida, é condenado à morte antes do seu próprio julgamento. Os sumos sacerdotes e os fariseus não conheceram Jesus, não souberam perceber o tempo em que foram visitados e não descobriram o sentido mais profundo da sua presença na história da humanidade. Quem conhece Jesus, o Deus da Vida, constrói a vida, mas quem não o conhece, mata! Evangelizar significa também apresentar Jesus como o Deus da Vida presente no meio de nós, a fim de que, ao reconhecer essa presença, as pessoas entendam que ser cristão significa ser compromissado com a vida e ser capaz de transformar essa sociedade de morte.

Fonte: www.franciscanos.org.br

sexta-feira, 30 de março de 2012

Carta de Deus aos Solteiros

Mensagem de reflexão - AUDIO - A lição para o resto da vida

O Filho Pródigo - Padre Zezinho

"Minha Vida Tem Sentido" Pe. Zezinho

Santo do Dia

 Santo do dia › 30/03/2012
   

São João Clímaco


O Monte Sinai está historicamente ligado ao cristianismo. Foi o lugar indicado por Deus para entregar a Moisés as tábuas gravadas com os Dez Mandamentos. É uma serra rochosa e árida que, não só pela sua geografia, mas também pelo significado histórico, foi escolhida pelos cristãos que procuravam a solidão da vida eremítica.
Assim, já no século IV, depois das perseguições romanas, vários mosteiros rudimentares foram ali construídos por numerosos monges que se entregavam à vida de oração e contemplação. Esses mosteiros tornaram-se famosos pela hospitalidade para com os peregrinos e pelas bibliotecas que continham manuscritos preciosos. Foi neste ambiente que viveu e atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João Clímaco.
João nasceu na Síria, por volta do ano 579. De grande inteligência, formação literária e religiosa, ainda muito jovem, aos dezesseis anos, optou pelo deserto e viajou para o Monte Sinai, tornando-se discípulo num dos mais renomados mosteiros, do venerável ancião Raiuthi. Isso aconteceu depois de renunciar a fortuna da família e a uma posição social promissora. Preferiu um cotidiano feito de oração, jejum continuado, trabalho duro e estudos profundos. Só descia ao vale para recolher frutas e raízes para sua parca refeição e só se reunia aos demais monges nos fins de semana, para um culto coletivo.
Sua fama se espalhou e muitos peregrinos iam procura-lo para aprender com seus ensinamentos e conselhos. Inicialmente eram apenas os que desejavam seguir a vida monástica, depois eram os fiéis que queriam uma benção do monge, já tido em vida como santo. Aos sessenta anos João foi eleito por unanimidade abade geral de todos os eremitas da serra do Monte Sinai.
Nesse período ele escreveu muito e o que dele se conserva até hoje é um livro importantíssimo que teve ampla divulgação na Idade Média, “Escada do Paraíso”. Livro que lhe trouxe também o sobrenome Clímaco que, em grego, significa “aquele da escada”. No seu livro ele estabeleceu trinta degraus necessários à subir para alcançar a perfeição da alma.
Trata-se de um verdadeiro manual, a síntese da doutrina monástica e ascética, para os noviços e monges, onde descreveu, degrau por degrau, todas as dificuldades a serem vividas, a superação da razão e dos sentidos, e que as alegrias do Paraíso perfeito serão colhidas no final dessa escalada, após o transito para a eternidade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
João Clímaco morreu no dia 30 de março de 649, amado e venerado por todos os cristãos do mundo oriental e ocidental, sendo celebrado por todos eles no mesmo dia do seu falecimento.

A Igreja também celebra hoje os santos: Régulo e Donino.

Fonte: www.franciscanos.org.br

Evangelho do Dia

 Evangelho do dia › 30/03/2012
   

Jo 10, 31-42


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João – Naquele tempo, 31Os judeus pegaram pela segunda vez em pedras para o apedrejar. 32Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte de meu Pai. Por qual dessas obras me apedrejais? 33Os judeus responderam-lhe: Não é por causa de alguma boa obra que te queremos apedrejar, mas por uma blasfêmia, porque, sendo homem, te fazes Deus. 34Replicou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Vós sois deuses (Sl 81,6)? 35Se a lei chama deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (ora, a Escritura não pode ser desprezada), 36como acusais de blasfemo aquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, porque eu disse: Sou o Filho de Deus? 37Se eu não faço as obras de meu Pai, não me creiais. 38Mas se as faço, e se não quiserdes crer em mim, crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai. 39Procuraram então prendê-lo, mas ele se esquivou das suas mãos. 40Ele se retirou novamente para além do Jordão, para o lugar onde João começara a batizar, e lá permaneceu. 41Muitos foram a ele e diziam: João não fez milagre algum, 42mas tudo o que João falou deste homem era verdade. E muitos acreditaram nele. – Palavra da salvação.

Reflexão:
Quando a gente não está com o coração aberto, não está disposto a acolher a palavra de Jesus, não querendo de fato assumir um compromisso de fé com Deus e com os irmãos, não buscando novos valores e não querendo uma constante mudança de vida para cada vez mais procurar uma união mais íntima e profunda com Deus, qualquer coisa torna-se motivo para a crítica e para a rejeição de Jesus. Assim aconteceu com os judeus, que não quiseram abandonar antigos valores para viver valores novos e mais plenos, sempre procuraram motivos para dizer que eles estavam certos e Jesus estava errado.

Fonte: www.franciscanos.org.br

quinta-feira, 29 de março de 2012

iguais-cantores de Deus

De lá do Interior-Pe. Zezinho,scj-DVD Gravado em Bonito-PE-MC Produções ...

Cantores de Deus - Coragem

Concurso !!

Carta a Pastoral da Juventude

Carta para a Semana da Cidadania 2012


"A Semana da Cidadania (SdC) de 2012 propõe o tema Juventude e Saúde Alimentar e o lema “É preciso ter certeza do que se põe na mesa”. Como aprendemos com a Campanha da Fraternidade deste ano, saúde tem a ver com plenitude, harmonia entre corpo e espírito, entre pessoa e ambiente, entre personalidade e responsabilidade, integridade física e espiritual, paz, alimentação, educação, trabalho, remuneração, promoção da mulher, da criança, da ecologia, do meio ambiente, igualdade, solidariedade, justiça, democracia, participação cidadã, qualidade de vida, defesa da vida, prosperidade (CF nº 15).

Para tratar deste tema tão importante para a vida da juventude, a SdC propõe três eixos de reflexão: saúde, agricultura e direitos. Eles nos ajudam a dar uma volta ampla pelo tema, tendo como pano de fundo a ideia do cultivo do Bem Viver. Pensemos nas pessoas, no cuidado com o corpo, com uma vida saudável, que passa pelo consumo de alimentos adequados. Pensemos nos modelos de produção de alimentos, nas práticas que geram saúde para as pessoas e para o planeta e nas práticas que geram doença e morte. Pensemos em garantir o direito à saúde e à segurança alimentar a todos/as, com acesso igualitário e adequado, com qualidade e segurança.

O referencial bíblico Jo 6, 27 deve iluminar a SdC. Nesta passagem do evangelho narrado por João, renovamos nossa fé de que Jesus alimenta e faz viver. Ele é o “alimento que permanece” e que nos faz viver. Nossa busca é encontrá-lo no cotidiano, em nossa Nazaré, alimentarmo-nos da sua Palavra e da sua vida. Buscar vida plena, encontrando na prática e na vida d´Ele referência para vivermos nossa própria vida.

Vejam e divulguem o cartaz da Semana da Cidadania. Em breve, o subsídio também estará disponível para todos os grupos do país. Enquanto isso, vamos sonhando e preparando as ações e reflexões que queremos realizar com os/as jovens e como jovens.

Que a SdC nos ajude a cultivarmos, também nos hábitos alimentares e na relação com os/as outros e com o mundo, nossa Casa, o Bem-Viver tendo em vista a defesa da vida e a construção da Civilização do Amor.

Santo do Dia

 Santo do dia › 29/03/2012
   

São Segundo de Asti


O nome Segundo pode vir de secondens, isto é, “conduzindo-se com hábitos honestos”, ou de secundans, ou seja, “obedecer às ordens do Senhor”, ou de secum dux, “ter controle sobre si mesmo”. Ou ainda, refere-se aos dois caminhos que levam à vida eterna, o primeiro o da penitência e das lágrimas, o segundo o do martírio. Ora, esse precioso mártir alcançou a vida não apenas pelo primeiro, mas também pelo segundo caminho.
Segundo era um soldado pagão, filho de nobres, nascido em Asti, norte da Itália, no final do século I e profundo admirador dos mártires cristãos, que o intrigavam pelo heroísmo e pela fé em Cristo. Chegava a visitá-los nos cárceres de Asti, conversando muito com todos, quantos pudesse. Consta dos registros da Igreja, que foi assim que tomou conhecimento da Palavra de Cristo, aprendendo especialmente com o mártir Calógero de Bréscia, com o qual se identificou, procurando-o para conversar inúmeras vezes.
Além disso, Segundo era muito amigo do prefeito de Asti, Saprício, e com ele viajou para Tortona, onde corria o processo do bispo Marciano, o primeiro daquela diocese. Sem que seu amigo político soubesse, Segundo teria estado com o mártir e este encontro foi decisivo para a sua conversão.
Entretanto, esta só aconteceu mesmo durante outra viagem, desta vez a Milão, onde visitou no cárcere os cristãos Faustino e Jovita. Tudo o que se sabe dessa conversão está envolto em muitas tradições cristãs. Os devotos dizem que Segundo teria sido levado à prisão por um anjo, para lá receber o batismo através das mãos daqueles mártires. A água necessária para a cerimônia teria vindo de uma nuvem. Logo depois, uma pomba teria lhe trazido a Santa Comunhão.
Depois disso, aconteceu o prodígio mais fascinante, narrado através dos séculos, da vida deste santo, que conta como ele conseguiu atravessar a cavalo o Pó, sem se molhar, para levar a Eucaristia, que lhe fora entregue por Faustino e Jovita para ser dada ao bispo Marciano, antes do martírio. O Pó é um rio imponente, tanto nas cheias, quanto nas baixas, minúsculo apenas no nome formado por duas letras, possui mil e quinhentos metros cúbicos de volume d’água por segundo, nos seiscentos e cinquenta e dois quilômetros de extensão, um dos mais longos da Itália.
Passado este episódio extraordinário, Saprício, o prefeito, soube finalmente da conversão de seu amigo. Tentou de todas as formas fazer Segundo abandonar o cristianismo, mas, não conseguiu, mandou então que o prendessem, julgassem e depois de torturá-lo deixou que o decapitassem. Era o dia 30 de março do ano 119.
No local do seu martírio foi erguida uma igreja onde, num relicário de prata, se conservam as suas relíquias mortais. Uma vida cercada de tradições, prodígios, graças e sofrimentos foi o legado que nos deixou São Segundo de Asti, que é o padroeiro da cidade de Asti e de Ventimilha, cujo culto é muito popular no norte da Itália e em todo o mundo católico que o celebra no dia 29 de março.

A Igreja também celebra hoje os santos: Jonas e Eustácio

Fonte: www.franciscanos.org.br

Evangelho do Dia

 Evangelho do dia › 29/03/2012
   

Jo 8, 51-59


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João – Naquele tempo, 51Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, não verá jamais a morte. 52Disseram-lhe os judeus: Agora vemos que és possuído de um demônio. Abraão morreu, e também os profetas. E tu dizes que, se alguém guardar a tua palavra, jamais provará a morte… 53És acaso maior do que nosso pai Abraão? E, entretanto, ele morreu… e os profetas também. Quem pretendes ser? 54Respondeu Jesus: Se me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; meu Pai é quem me glorifica, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus 55e, contudo, não o conheceis. Eu, porém, o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria mentiroso como vós. Mas conheço-o e guardo a sua palavra. 56Abraão, vosso pai, exultou com o pensamento de ver o meu dia. Viu-o e ficou cheio de alegria. 57Os judeus lhe disseram: Não tens ainda cinquenta anos e viste Abraão!… 58Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão fosse, eu sou. 59A essas palavras, pegaram então em pedras para lhas atirar. Jesus, porém, se ocultou e saiu do templo. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O nosso Deus é o Deus da vida e da vida em abundância. Ele é causa de alegria para todos os que verdadeiramente crêem nele e em Jesus ele manifesta todo o amor que tem por nós. Assim sendo, Jesus, que é o Filho do Deus vivo, veio nos ensinar o caminho da verdadeira vida, por isso nos diz que quem guarda a sua palavra jamais verá a morte. E como todos nós desejamos a vida e nos alegramos com ela, Jesus também é a causa de nossa alegria, assim como foi a causa para Abraão exultar de alegria ao ver o seu dia, ao reconhecer o seu Deus como o Deus da vida. Aos que não acreditam nas verdades do Reino de Deus e rejeitam os valores evangélicos, só resta a revolta, a tristeza e a morte
 
Fonte: www.franciscanos.org.br

quarta-feira, 28 de março de 2012

Santo do Dia

São Xisto III


Xisto chegou a adotar uma posição neutra na controvérsia entre pelagianos e semipelagianos do sul da Gália, especialmente contra Cassiano, sendo advertido pelo papa Zózimo. Mas reconheceu o seu erro, com a ajuda de Agostinho, bispo de Hipona, que combatia arduamente aquela heresia, e que lhe escrevia regularmente.
Ao se tornar papa em 432, Xisto III agindo com bastante austeridade e firmeza, nesta ocasião, Agostinho teve de lhe pedir moderação. Foi assim, que este papa conseguiu o fim definitivo da doutrina herege. Esta doutrina pelagiana negava o pecado original e a corrupção da natureza humana. Também defendia a tese de que o homem, por si só, possuía a capacidade de não pecar, dispensando dessa maneira a graça de Deus.
Ele também conduziu com sabedoria uma ação mais conciliadora em relação a Nestório, acabando com a controvérsia entre João de Antioquia e Cirilo, patriarca de Constantinopla, sobre a divindade de Maria. Em seguida, demonstrou a sua firme autoridade papal na disputa com o patriarca Proclo. Xisto III teve de escrever várias epístolas para manter o governo de Roma sobre a lliría, contra o imperador do Oriente que queria torná-la dependente de Constantinopla, com a ajuda deste patriarca.
Depois do Concílio de Éfeso em 431, em que a Mãe de Jesus foi aclamada Mãe de Deus, o papa Xisto III mandou ampliar e enriquecer a basílica dedicada à Santa Mãe das Neves, situada no monte Esquilino, mais tarde chamada Santa Maria Maior. Esta igreja é a mais antiga do Ocidente que foi dedicada a Nossa Senhora.
Desta maneira ele ofereceu aos fiéis um grande monumento ao culto da bem-aventurada Virgem Maria, à qual prestamos um culto de hiperdulia, ou seja, de veneração maior do que o prestado aos outros santos. Xisto III, mandou vir da Palestina as tábuas de uma antiga manjedoura, que segundo a tradição havia acolhido o Menino Jesus na gruta de Belém, dando origem ao presépio. Introduziu no Ocidente a tradição da Missa do Galo celebrada na noite de Natal, que era realizada em Jerusalém desde os primeiros tempos da Igreja.
Durante o seu pontificado, Xisto III promoveu uma intensa atividade edificadora, reformando e construindo muitas igrejas, como a exuberante basílica de São Lourenço em Lucina, na Itália.
Morreu em 19 de agosto de 440, deixando a indicação do sucessor, para aquele que foi um dos maiores papas dos primeiros séculos, Leão Magno. A Igreja indicou sua celebração para o dia 28 de março, após a última reforma oficial do calendário litúrgico.

A Igreja também celebra hoje os Santos: Gontrão, Malco e Castor.

Fonte: www.franciscanos.org.br

Evangelho do Dia

 Evangelho do dia › 28/03/2012

Jo 8, 31-42


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João -  31E Jesus dizia aos judeus que nele creram: Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; 32conhecereis a verdade e a verdade vos livrará. 33Replicaram-lhe: Somos descendentes de Abraão e jamais fomos escravos de alguém. Como dizes tu: Sereis livres? 34Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo homem que se entrega ao pecado é seu escravo. 35Ora, o escravo não fica na casa para sempre, mas o filho sim, fica para sempre. 36Se, portanto, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. 37Bem sei que sois a raça de Abraão; mas quereis matar-me, porque a minha palavra não penetra em vós. 38Eu falo o que vi junto de meu Pai; e vós fazeis o que aprendestes de vosso pai. 39Nosso pai, replicaram eles, é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão. 40Mas, agora, procurais tirar-me a vida, a mim que vos falei a verdade que ouvi de Deus! Isso Abraão não o fez. 41Vós fazeis as obras de vosso pai. Retrucaram-lhe eles: Nós não somos filhos da fornicação; temos um só pai: Deus. 42Jesus replicou: Se Deus fosse vosso pai, vós me amaríeis, porque eu saí de Deus. É dele que eu provenho, porque não vim de mim mesmo, mas foi ele quem me enviou. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Em que consiste a liberdade? A resposta a esta pergunta sempre nos parece clara, mas só à primeira vista. O Evangelho de hoje nos mostra que os judeus pensaram que eram livres e, no entanto, não eram, porque existem muitas formas sutis de escravidão, sendo que as piores são as nossas tendências ao mal, as nossas imaturidades e as nossas fraquezas, e são piores porque brotam no nosso interior, nos enganando, porque pensamos que estamos fazendo a nossa vontade quando na verdade estamos cedendo aos nossos desejos, que não nos deixam ser livres. Somente permanecendo unidos a Cristo é que podemos vencer a nossa natureza e sermos verdadeiramente livres.

Fonte: www.franciscanos.org.br

terça-feira, 27 de março de 2012

Santo do Dia


  Santo do dia › 27/03/2012
   

São Ruperto


Ruperto era um nobre descendente dos condes que dominavam a região do médio e do alto Reno, rio que percorre os Alpes europeus. Os Rupertinos eram parentes dos Carolíngios e o centro de suas atividades estava em Worms, onde Ruperto recebeu sua formação junto aos monges irlandeses.
No ano 700, sua vocação de pregador se manifestou e ele dirigiu-se à Baviera, na Alemanha, com este intuito. Com o apoio do conde Téodo da Baviera, que era pagão e foi convertido por Ruperto, fundou uma igreja dedicada a São Pedro, perto do lago Waller, a dez quilômetros de Salzburgo. Mas, o local não condizia ainda com os objetivos de Ruperto, que conseguiu do conde outro terreno, próximo do rio Salzach, nos arredores da antiga cidade romana de Juvavum.
Nesse terreno, o mosteiro que o bispo Ruperto construiu é o mais antigo da Áustria e veio a ser justamente o núcleo de formação da nova cidade de Salzburgo. Teve para isso o apoio de doze concidadãos, dois dos quais também se tornaram santos: Cunialdo e Gislero. Fundou, ao lado deste, um mosteiro feminino, que entregou a direção para sua sobrinha, a abadessa Erentrudes. Foi o responsável pela conversão total da Baviera e, é claro, de toda a Áustria.
Morreu no dia 27 de março de 718, um domingo de Páscoa, depois de rezar a missa, no mosteiro de Juvavum. Antes, como percebera que a morte estava próxima, fez algumas recomendações e pedido de orações à sua sobrinha, e irmã espiritual, Erentrudes. Suas relíquias estão guardadas na belíssima catedral de Salzburgo, construída no século XVII. Ele é o padroeiro de seus habitantes e de suas minas de sal.
São Ruperto, reconhecido como o fundador da bela cidade de Salzburgo, cujo significado é cidade do sal, aparece retratado com um saleiro na mão, tamanha sua ligação com a própria origem e desenvolvimento da cidade. Foi seu primeiro bispo e sua influência alastrou-se tanto, que é festejado nesse dia, não só nas regiões de língua alemã, como também na Irlanda, onde estudou, porque alí foi tomado como modelo pelos monges irlandeses.

A Igreja também celebra hoje os santos: Guilherme Tempier, Lídia e Lázaro da Pérsia.

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Evangelho do Dia

Evangelho do dia › 27/03/2012
   

Jo 8, 21-30


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João – Naquele tempo, 21Jesus disse-lhes: Eu me vou, e procurar-me-eis e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir. 22Perguntavam os judeus: Será que ele se vai matar, pois diz: Para onde eu vou, vós não podeis ir? 23Ele lhes disse: Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. 24Por isso vos disse: morrereis no vosso pecado; porque, se não crerdes o que eu sou, morrereis no vosso pecado. 25Quem és tu?, perguntaram-lhe eles então. Jesus respondeu: Exatamente o que eu vos declaro. 26Tenho muitas coisas a dizer e a julgar a vosso respeito, mas o que me enviou é verdadeiro e o que dele ouvi eu o digo ao mundo. 27Eles, porém, não compreenderam que ele lhes falava do Pai. 28Jesus então lhes disse: Quando tiverdes levantado o Filho do Homem, então conhecereis quem sou e que nada faço de mim mesmo, mas falo do modo como o Pai me ensinou. 29Aquele que me enviou está comigo; ele não me deixou sozinho, porque faço sempre o que é do seu agrado. 30Tendo proferido essas palavras, muitos creram nele. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Os judeus compreendem que a morte de Jesus pode estar próxima, uma vez que Jesus fala de sua partida para onde eles não poderão ir, mas levantam a hipótese de suicídio por parte de Jesus, deixando de perceber que a causa da morte de Jesus é a própria incredulidade deles, da recusa diante da revelação sobre quem de fato é Jesus, da não aceitação do fato que Jesus é o Filho de Deus, o enviado do Pai para fazer a vontade dele e viver em plena comunhão com ele. Alguns judeus creram e a semente do Reino foi lançada, mas muitos não creram, o que resultou na morte de Jesus.

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segunda-feira, 26 de março de 2012

Pout pourri, Lagrimas que purificam, Jovem te Olho, Chamado - DVD Adriana

Jovem te olho

Páscoa Juvenil

Páscoa juvenil: Vida de Cristo na vida da gente - Pe. Gisley Azevedo print E-mail


Quem herdou a Cruz de Cristo tem Vida nEle.
Escrevo este artigo em clima de ressurreição, na preparação para a festa da Páscoa. Minha reflexão está completamente tomada pelos gritos postos na via-sacra elaborada e animada pela juventude nesta sexta-feira santa.
Caminhando pelas ruas de Viçosa, MG - terra mineira que cultiva práticas devocionais de outrora e que nem sempre se aproxima da ânsia juvenil por espiritualidade – um grupo de discípulas e discípulos de Jesus – na dinâmica de penetrar no mistério de sua Paixão e morte de cruz, se permitiu percorrer o caminho do calvário (da paixão) fazendo memória do calvário que coloca a juventude à prova de sua própria existência. Com a ousadia que caracteriza o jeito jovem de ser, entre as dores de Jesus e da humanidade, de forma profética, a juventude nos fez rezar e participar de suas dores, sobretudo “falta de educação, desestruturação familiar e violência”.
Como momento motivado e assumido pela Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, a via sacra da juventude foi toda preparada e animada pelos próprios jovens, garantindo assim a autenticidade jovem na linguagem, nos gestos e no conteúdo celebrado. Ao caminhar de uma estação para a outra, a sensação que nos vinha era de profunda sintonia com o calvário de Jesus e, por isto, um grande desejo fora invadindo meu coração: motivar e multiplicar esta experiência pelo Brasil a fora, a fim de cultivar no coração de nossas comunidades a oração jovem, o jeito popular de celebrar sua realidade, em suas durezas e singelezas.
Vivendo esta experiência numa terra marcada pela presença jovem – visivelmente massiva por causa da Universidade Federal de Viçosa (UFV) – pude compreender o quanto ainda estamos distantes da Páscoa Juvenil! Mesmo sentindo naquelas duas horas a sensação de que Cristo libertava aquelas e aqueles seguidores que andavam ladeira acima e retratando a realidade da juventude em detalhes que às vezes nos passam despercebidos, batia forte no peito a dor pelas vidas feridas de jovens e, mais que isto, as vidas de jovens entregues por não experimentarem o sentido da vida.
No profundo da Cruz de Cristo o sentido da vida era pleno, porém, na cruz dos jovens, a entrega da vida por causa do vazio do seu sentido fez-me recolher com as mulheres que choravam e guardavam o túmulo vazio na espera da Ressurreição. Quero crer que na aurora de Cristo a humanidade acorde para uma nova realidade para seus jovens. Não é justo que nossos jovens cresçam sem perspectiva de vida, assumindo o vazio da vida pós-moderna. É injusto que pessoas com potencialidade para sonhar, projetar sua vida e dinamizar as relações humanas com sua vitalidade sejam impedidas disto por causa da incredulidade dos adultos.
Senhor, concede-me a graça de confiar na juventude – “semente oculta do verbo”.
Mais tarde irei presidir a Vigília Pascal que, com toda certeza, será marcada por esta experiência. Diante do fogo novo, desejarei ardentemente que, pelas Chagas de Cristo as chagas da Juventude sejam curadas; na proclamação da Páscoa cantarei a saída de jovens do êxodo para viver uma nova realidade, que lhes permita sonhar e realizar seus sonhos; na Renovação dos Compromissos Batismais quero comprometer-me a acolher e confiar na profecia, realeza e sacerdócio da juventude para que nossos jovens tenham vida nele: Cristo Profeta-Sacerdote-Rei.
Ao fazer memória do Mistério Pascal na última Ceia de Jesus com os seus, renderei ação de graças a Deus pela suprema entrega de Cristo e nela, a entrega de milhares de jovens que, sendo igreja ou não, assumem a causa da Vida e testemunham um outro mundo possível – muito melhor que este que nos apregoa tantas contradições. Em comunhão com Cristo – cordeiro da vida – quero comungar a entrega forçada da vida de jovens que morrem todos os dias sem o direito de “escolher, pois, a vida” como tanto nos ajudou a refletir a Campanha da Fraternidade deste ano. E como encerraram os jovens na via sacra, assim despojarei minha vida: “seja morte matada, seja morte morrida, se for vida doada não é morte, é vida!”
Nas chagas de Cristo, quero contemplar a violência que afeta a juventude e causa tanta dor em que a ama. Na ressurreição de Cristo, quero transformá-la em sinais geradores de vida e esperança para a humanidade. Então, entoarei ao Senhor: “A morte já não mata, não mata mais a morte. Do chão regado em sangue, o amor brota mais forte”. Do lado aberto de Cristo jorrou água e sangue, fazendo nascer a igreja que, na Páscoa de Jesus, oferece a vida de seus filhos fazendo ecoar o grito da libertação: eis a luz, eis a luz, eis a luz de Cristo. E nós, filhos da luz, poeticamente cantamos: “Demos graças, demos graças, demos graças a Deus!”. 

Pe. Gisley Azevedo Gomes, css

Concurso !!

Malabares

As bolinhas ao tocarem o céu
levam os sonhos, desejos e vontades.
Leva a esperança
pedem felicidade!

Em sua leveza
faz o público sorrir
e em meios de sorrisos diversos
encantados todos sem querer estão a aplaudir!

Desejo de sonho bom,
vida nova que brota lá.
As vezes as bolinhas caem,
pois não é hora do sonho se realizar!

E o pejoteiro saiu a pejotar

Postagem do Dia 26/03/2012


E o pejoteiro lembrou aquilo que disse Jorge Boran sobre as “etapas percorridas”. Ele olhou para a sua própria história pastoral e se admirou ao perceber que tudo então fazia sentido, desde a convocação ao grupo de jovens, a nucleação, as reuniões todos os domingos, os retiros, as discussões, as festas, as formações, os encontrões e os encontrinhos... Tudo estava claro agora.

E ele lembrou também sobre o que a Carmem Lucia dizia a respeito da importância da vivência no grupo e na comunidade. E ele pode entender que tudo o que partilhou em sua capela, com aquela gente simples que celebrava e refletia sobre a vida e a missão de Jesus também fazia todo o sentido agora.

Foi na restauração destas lembranças que ele fez memória da frase do Hilário Dick que dizia que a história de um povo é a sua coluna vertebral. Foi olhando para sua própria "coluna" que o pejoteiro percebeu que havia muito ainda para poder caminhar.

Por fim, o pejoteiro lembrou também o que disse o Gisley: “Vamos juntos gritar, girar o mundo. Chega de violência e extermínio de jovens”. O pejoteiro olhou para seu passado, sua história e olhou também para seu presente. Há tanta gente que precisa conhecer o que ele viveu, há tantos que podem fazer esta mesma experiência, mas não a fazem porque nunca ouviram falar de Pastoral de Juventude. Há tanto bem para ser feito.

Então o pejoteiro tomou uma decisão. Ele pegou sua Bíblia, suas fichas de dinâmicas, seus livros sobre pastoral e sobre juventude, sua pasta de cantos, seu violão e muitos papéis coloridos, fitas, panos, bandeiras, botões, cola e tesoura. Ele iria partir em missão. Tinha muitas sementes que gostaria de lançar. E o pejoteiro saiu a pejotar.

Num primeiro momento chegou num grupo fantástico. A turma era dinâmica e alegre. Ele chegou e se apresentou. Embora eles não soubessem o que significava ser pejoteiro, o jovem foi acolhido de uma forma exemplar. Lá ele aprendeu e ensinou coisas. Foi uma experiência bacana estar com eles. Saiu de lá fortalecido. E deixou um grupo mais animado ainda.

Chegou num segundo grupo. Passou um tempo com eles. Ele falou, provocou, tocou, cantou, fez dinâmicas, mas não sentia profundidade neles. Quando parecia que a ideia lançada ali ia produzir algo, logo a proposta morria. E o pejoteiro achou suas sementes preciosas demais para serem gastos com jovens sem tanta acolhida.

E partiu novamente para sua missão num terceiro grupo. E ficou bastante tempo com eles também. E foi percebendo que embora as propostas que ele chegou a lançar ali parecessem surtir algum efeito, na verdade ninguém as assumia de fato. Os jovens dali tinham tantas opções, que não priorizaram o que o pejoteiro havia proposto. Quando havia conflitos de interesses ou as datas batiam, suas propostas, embora bem acolhidas, não vingavam. E o pejoteiro achou novamente que suas sementes eram preciosas demais para serem desperdiçadas com jovens com outras prioridades.

Mas quando chegou no quarto grupo se deparou com uma situação ainda pior. Por mais que ele insistisse, por mais criativo que ele fosse, não importava quantas piruetas desse ou quais músicas cantasse, o grupo não saia do marasmo. A proposta lançada parecia não surtir efeito. Eram como sementes jogadas num concreto seco e quente. Nada vingava ali. E o pejoteiro partiu novamente.

Voltou para sua capela. Precisava recarregar as baterias. Participou então de um círculo bíblico. Eles refletiam o segundo capítulo de Mateus. E um versículo soou para ele como uma epifania: “As pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes”. Foram as palavras de Jesus que lhe deram um ânimo novo. O problema não era o que fazia, as dinâmicas que usava ou a música cantada. Muito menos o problema estava na sabedoria e na vontade do pejoteiro. Era preciso tratar da doença. Ir até as causas e não olhar somente para as consequências.

A realidade de cada grupo foi pouco valorizada por ele. O problema era o “como”. Cada um dos grupos merecia um tratamento e uma abordagem diferente de acordo com o chão em que ele pisava. A semente que ele lançava era importante? Claro que era. Mas um bom agricultor sabe cuidar da terra antes do plantio. Assim, ele pode tirar as pedras, adubar e revirar aquelas pouco profundas, como também pode retirar os espinhos que sufocam as plantinhas recém brotadas e carpir o mato que brotava junto com elas. E mesmo que seja uma superfície de concreto, não há nada que o tempo, a chuva e o vento não faça brotar nas rachaduras. Há sempre de se encontrar as brechas.

E o pejoteiro, criativo como era, voltou. E antes de lançar as sementes procurou conhecer a realidade dos grupos por onde passava. Tão importante quanto apresentar a proposta e motivar sua vivência é conhecer o chão que se pisa. Só assim se pode por a mão na massa com eficiência, ousadia e confiança.

Fonte: http://pejotando.blogspot.com.br

Santo do Dia

São Ludgero


São Ludgero foi o primeiro bispo de Münster. Nasceu no ano 742 em Zuilen, Friesland, atual Holanda, e foi um dos grandes evangelizadores do seu tempo. Era descendente de família nobre e, dedicado aos estudos religiosos desde pequeno. Ordenou-se sacerdote em 777, em Colônia, na Alemanha. Seu trabalho de apóstolo teve início em sua terra natal, pois começou a trabalhar justamente nas regiões pagãs da Holanda, Suécia, Dinamarca, ponto alto da missão de São Bonifácio, que teve como discípulos São Gregório e Alcuíno de York, dos quais foi seguidor também Ludgero.
Mais tarde, foi chamado pelo imperador Carlos Magno para evangelizar as terras que dominava. Entretanto, este empregava métodos de conversão junto aos povos conquistados, não condizentes com os princípios do cristianismo. Logo de início, por exemplo, obrigava os soldados vencidos a se converterem pela força, sob pena de serem condenados à morte se não se batizassem.
Como consequência dessa atitude autoritária estourou a revolta de Widukindo e Ludgero teve que fugir, seguindo para Roma. Depois foi para Montecassino, onde aprimorou seus estudos sobre o catolicismo e vestiu o hábito de monge, sem contudo emitir os votos.
A revolta de Widukindo foi a muito custo dominada em 784 e o próprio Carlos Magno foi a Montecassino pedir que Ludgero retornasse para seu trabalho evangelizador, que então produziu muitos frutos. Pregou o evangelho na Saxônia e em Vestfália. Carlos Magno ofereceu-lhe o bispado de Treves, mas ele recusou. Ludgero emitiu os votos tomando o hábito definitivo de monge e fundou um mosteiro, ao redor do qual cresceu a cidade de Muester, cujo significado, literalmente, é mosteiro, e da qual foi eleito o primeiro bispo.
Ludgero não parou mais, fundou várias igrejas e escolas, criou novas paróquias e as entregou aos sacerdotes que ele mesmo formara. Ainda encontrou tempo para retomar a evangelização na Frísia, realizando o seu sonho de contribuir para a conversão de sua pátria, a Holanda, e fundar outro mosteiro, este beneditino, em Werden, antes de morrer, que ocorreu no dia 26 de março de 809.
O corpo de Ludgero foi sepultado na capela do mosteiro de Werden. Os fiéis tornaram o local mais uma meta de peregrinação pedindo a sua intercessão para muitas graças e milagres, que passaram a ocorrer em abundância. O culto à São Ludgero, que ocorre neste dia é muito intenso especialmente na Holanda, Suécia, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Itália, países cujo solo pisou durante seu ministério.

A Igreja também celebra hoje os santos: Bráulio, Emanuel e Marciano.

Fonte: www.franciscanos.org.br

Evangelho do Dia

 Evangelho do dia › 25/03/2012
   

Jo 12,20-33


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João – Naquele tempo, 20Havia alguns gregos entre os que subiram para adorar durante a festa. 21Estes se aproximaram de Filipe (aquele de Betsaida da Galiléia) e rogaram-lhe: Senhor, quiséramos ver Jesus. 22Filipe foi e falou com André. Então André e Filipe o disseram ao Senhor. 23Respondeu-lhes Jesus: É chegada a hora para o Filho do Homem ser glorificado. 24Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto. 25Quem ama a sua vida, perdê-la-á; mas quem odeia a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna. 26Se alguém me quer servir, siga-me; e, onde eu estiver, estará ali também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará. 27Presentemente, a minha alma está perturbada. Mas que direi?… Pai, salva-me desta hora… Mas é exatamente para isso que vim a esta hora. 28Pai, glorifica o teu nome! Nisto veio do céu uma voz: Já o glorifiquei e tornarei a glorificá-lo. 29Ora, a multidão que ali estava, ao ouvir isso, dizia ter havido um trovão. Outros replicavam: Um anjo falou-lhe. 30Jesus disse: Essa voz não veio por mim, mas sim por vossa causa. 31Agora é o juízo deste mundo; agora será lançado fora o príncipe deste mundo. 32E quando eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim. 33Dizia, porém, isto, significando de que morte havia de morrer. – Palavra da salvação.