O jovem Pedro Evanil, de Vinhedo (SP), é o novo responsável internacional das Equipes Jovens de Nossa Senhora (EJNS). A escolha aconteceu no sábado (28) na cidade californiana de Turlock, nos Estados Unidos, no último dia da XXI edição do encontro internacional do movimento, presente em 15 países (Angola, Brasil, Camarões, Canadá, Costa Rica, Espanha, Estados Unidos, França, Haiti, Itália, Líbano, Moçambique, Panamá, Portugal e Síria). Cerca de 150 lideranças jovens participaram do encontro.
Para Pedro, um dos principais desafios é o reconhecimento oficial do Vaticano para o movimento. "Atualmente temos confirmados reconhecimento no Brasil pela CNBB e em Portugal também e para iniciar o processo com o Vaticano precisamos ser reconhecidos em mais um país", disse. Segundo ele, a escolha dele reflete como o Brasil se tornou importante para o movimento e para o Catolicismo.
Os equipistas do mundo inteiro se reúnem a cada 2 ou 3 anos para o Encontro Internacional, para partilhar como é a vivência da fé em diferentes países e culturas, isto é, partilhar como ser jovem católico no mundo de hoje. Durante o encontro, que iniciou no dia 23, os jovens foram convidados a participar das bodas de Caná para colocar em prática o ensinamento de Maria, "Façam tudo o que Ele vos disser".
Durante o encontro, os participantes rezaram pelos jovens da Síria, no Oriente Médio, que está em conflito civil. Todos os momentos de oração do encontro (missas, terços, orações) foram dedicados aos jovens sírios. Os equipistas do Oriente Médio são jovens de ritos ortodoxos ou maronitas.
Para Larissa Lamera, responsável pela Equipes Jovens de Nossa Senhora do Distrito Federal, o mais importante do encontro foi a partilha da vivencia da fé cristã em diferentes culturas. "A nossa fé se fortifica e se apoia com a experiência do outro."
Na opinião do espanhol Carlos Fusté Ruiz, o encontro é um momento para ele se ver verdadeiramente como Igreja, "quando uma pessoa se dá conta que faz parte de um mesmo corpo".
Para Brean, responsável nacional das EJNS dos Estados Unidos, o encontro internacional irá fortalecer o movimento nos país e ajudará a impulsionar o crescimento das EJNS. Para ela, uma das grandes riquezas do encontro são as equipes mistas, em que cada equipe é composta por cerca de dez equipistas de diferentes culturas e idiomas para partilharem mais profundamente sua experiência de fé.
Oriente Médio
Na Siria e Libano, os cristãos estão sempre no meio dos conflitos porque são a minoria. E ser cristão nesse contexto é difícil.
No Libano há 18 religioes que convivem no mesmo território. Às vezes em harmonia e as vezes em conflito. O que os equipistas sírios e libaneses sentem é que se eles conseguirem viver em harmonia e dividir o mesmo território nesse contexto, todo o mundo pode viver em paz. Esse mesmo pluralismo existe nas equipes de base, em que convivem maronitas e ortodoxos.
Por Thayse Lamera
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