Fazenda da Esperança, local recuperação de pessoas viciadas em drogas, promoveu vigília com a Cruz da JMJ e o Ícone de Maria
Já eram mais de 23h quando os símbolos da Jornada Mundial da Juventude chegaram com os jovens de Miracema do Tocantins (TO) em um trio elétrico. Centenas de jovens na Arquidiocese de Palmas aguardavam com muita música e fogos de artifício.
O jovem Giovane Simnâuwê Xerente veio da sua tribo para acompanhar o movimento. “Vim ver o evento e a chegada da cruz”, disse. O jovem mora na reserva indígena xerente com outros três mil índios em 62 tribos. Segundo o padre Martins, que faz um trabalho pastoral na reserva, o povo xerente ficou por muitos anos sem assistência religiosa e não tem ainda muito conhecimento e vivência da fé.
Vigília
Os símbolos da JMJ seguiram em procissão, numa caminhada de cerca de dois quilômetros, para a Fazenda da Esperança. Cada uma das 33 paróquias da arquidiocese enviou um jovem para acompanhar a Cruz e o Ícone.
Cesário, de 30 anos, nasceu em Goiânia é um dos 28 moradores da Fazenda da Esperança, de recuperação de dependentes químicos. Ele está há 10 meses na fazenda e já planeja seus próximos passos. “Não tem mais nada do Cesário que entrou aqui, sou uma outra pessoa”, disse. Hoje como responsável por uma das casas de acolhida da fazenda, ele pretende retomar o curso de engenharia de produção e começar uma nova vida em Palmas. Todos os internos devem permanecer um ano em convivência, com trabalhos diários e momentos de espiritualidade para reaprender seu valor como ser humano amado por Deus.
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