quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Jovens e crianças pedem melhorias para o seu estado no Bote Fé Macapá




Saúde, educação, emprego, combate à violência, políticas públicas para os jovens e a garantia de um futuro melhor. Estes são alguns dos desejos da juventude do estado Amapá que, nesta quarta-feira, 17, entregou uma carta às autoridades públicas do estado, “com a finalidade de manifestar o seu total e incondicional apoio para a realização de medidas em favor da juventude amapaense”, como aponta o texto do documento.

Em carreata pelas ruas do centro da capital, os jovens conduziram a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora até o Palácio do Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Prefeitura, Câmara dos Vereadores e Ministério Público manifestando o anseio de que as autoridades ofereçam condições apropriadas para que a juventude seja capaz de dar respostas aos problemas da sociedade.

“Esta carta expressa o nosso sentimento de mudança. Ela não tem um caráter agressivo e apenas pretende mostrar que a juventude é consciente e quer contribuir”, destacou o coordenador da Pastoral da Juventude na Diocese de Macapá e um dos organizadores do Bote Fé, Kássio Vilhena. O coordenador ressaltou ainda que os jovens católicos da região querem verdadeiramente se colocar à disposição dos poderes públicos na constituição de uma sociedade mais justa e fraterna.

O documento que, segundo o governador Camilo Capiperibe será debatido internamente, também ressalta a necessidade de uma “ação conjunta” em que a unidade é alcançada a partir do respeito à diversidade

E até as crianças estão engajadas: os irmãos Emanuel e Daniel Viana, de 11 e 7 anos respectivamente, também escreveram a sua “cartinha” ao prefeito de Macapá, Roberto Goes, na qual pedem a continuação de obras paradas.


Missa e show de encerramento do Bote Fé Macapá
Bote Fé em terras amapaenses chega ao fim. Na Missa de encerramento na Igreja de São José, a antiga Catedral, o Bispo da Diocese, Dom Pedro José Conti, comenta, a partir do exemplo da Virgem Maria, o sentido do sofrimento e da espera. De acordo com Dom Pedro, o maior sofrimento de Maria foi o de não poder fazer nada por Jesus, no momento de sua Paixão, como também acontece com muitas mães quando se veem impotentes diante do sofrimento dos filhos.

“Ela nos ensina a ter paciência. As coisas grandes demoram mesmo. Por isso, devemos esperar fazendo a experiência do simples e do pobre, que apenas aguarda com esperança o melhor que há de vir”, ressaltou também o bispo ao dizer que vale a pena “levar no peito uma cruz”.

Em seguida, na praça em frente à Igreja, o cantor Flavinho encerrou a noite com o show que marcou a entrega dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude para a Arquidiocese de Belém, recebidos hoje no Macapá por uma comissão enviada diretamente da capital do Pará.

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