É fato sabido por mim que muita gente do Brasil (e no exterior também) lê o que se publica neste blog. Eu tento ser o mais abrangente possível naquilo que se discute por aqui para que tanto o jovem do Sul, quanto do Centro-Oeste ou do Norte possam se sentir contemplados.
E creio que não seja surpresa também que, por vezes, eu deixe transparecer aqui a minha origem paulista e algumas das experiências no IPJ, na diocese de São Miguel, na paróquia de Santa Luzia ou na convivência com os salesianos. Falo daqui das minhas raízes, mas sabe lá onde os meus galhos e ramos vão alcançar...
Seguindo esta linha, a proposta deste texto é partilhar com você uma discussão que tivemos na Coordenação Regional da Pastoral da Juventude do Sul 1 (estado de SP). Apontou bons caminhos para nós e espero que sirva para a realidade em que você vive, seja no grupo, na paróquia, na diocese, na congregação, no movimento, no oratório, na região ou para própria formação.
Tivemos em junho de 2011 nossa 30ª assembleia regional. Queríamos que este fosse um momento de construção coletiva. Destaco dois exemplos: no levantamento da realidade, os presentes apontaram dificuldades e necessidades do trabalho pastoral. E no momento do iluminar tivemos um toró de ideias sobre aquilo de que não abrimos mão e que firma nossa identidade pejoteira.
Durante a assembleia sentimos que estas necessidades se encaixavam perfeitamente nos seis projetos nacionais da Pastoral da Juventude (http://www.pj.org.br/noticias.php?op=ExibeNoticia&idNot=586). No momento de planejar a ação os presentes foram divididos, portanto, em seis grupos. A nossa surpresa foi que estas equipes passaram a se auto denominar “grupos de trabalho” ou GT’s, acrescentando o nome do projeto que estavam estudando e desenvolvendo com o rosto paulista.
No pós-assembleia, estes grupos procuraram manter contato e alguns estão em atividades bem avançadas. Ao menos uma pessoa da equipe regional faz parte de cada equipe. E engana-se quem pensa que estes GT’s estão a serviço da equipe regional. Não, não estão. Eles querem estar a serviço da PJ no estado. E para quem viveu os momentos daquela 30ª ARPJ, isto faz todo o sentido.
Felizes com os encaminhamentos e com um olhar para o futuro, a equipe regional se reuniu e discutiu o futuro destes GT’s. O que balizou suas criações foram as necessidades, sonhos e desejos percebidos durante a assembleia. E para qual horizonte eles irão caminhar? Que motivações irão impulsionar esta força de vontade de ir além? E para a equipe regional? Basta ter um representante em cada GT e deixar que as ondas deem o rumo que bem entender a esta proposta?
Afinal, não somos como a Alice no País das Maravilhas que, ao encontrar-se perdida, pergunta ao gato: "Para onde vai essa estrada?", ao que ele responde com outra pergunta: "Para onde você quer ir?". Ela lhe disse: "Eu não sei, estou perdida." Ele, então, diz assim: "Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve."
Nós achamos que era preciso que algumas linhas, princípios e prioridades estivem bem claros para que estes grupos pudessem, cada um a sua maneira, caminhar num princípio de unidade. E pensamos no horizonte que eles deveriam nortear seus trabalhos. Olhamos novamente para aquilo que a 30ª Assembleia produziu e chegamos um acordo.
Haviam duas necessidades e urgências que foram gritadas pela assembleia e que, cremos enquanto equipe, são prioridades que os grupos ligados à PJ não podem perder de foco:
- Nucleação de Grupos de Jovens;
- Trabalhar e Fortalecer a Identidade da PJ.
Cada um dos GT’s deve olhar para estas prioridades com a preocupação de pensar como seus trabalhos podem se aproximar da concretização deles. Particularmente, eu creio que não só os GT’s devem se preocupar com isso, mas como disse acima, isto é um pensamento que precisa rodear a cabeça de todo aquele que se importa com os rumos da PJ.
E vale para, por exemplo, fortalecer a identidade da PJ usar de todo recurso, possibilidade, artimanha ou desculpa? Nós cremos que não. E para embasar esta opinião, olhamos novamente para a 30ª ARPJ e pescamos ali 12 princípios pastorais que vão balizar a busca pelo cumprimento destas prioridades.
E quais são estes doze princípios? Infelizmente o espaço do artigo de hoje acabou e o assunto é importante demais. Vai ficar para aprofundarmos no artigo que vem. Até lá!
Fonte: http://pejotando.blogspot.com.br/
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