Aprendi... Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e Ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.
William Shakespeare
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Santo do Dia
São Pio V
Antonio Miguel Ghislieri nasceu em 1504, em Bosco Marengo, na província de Alexandria, e, aos quatorze anos, já ingressara na congregação dos dominicanos. Depois que se ordenou sacerdote, sua carreira atravessou todas as etapas de maneira surpreendente. Foi professor, prior de convento, superior provincial, inquisidor em Como e Bérgamo, bispo de Sutri e Nepi, depois cardeal, grande inquisidor, bispo de Mondovi e, finalmente, papa, em 1566, tomando o nome de Pio V.
A melhor definição para o seu governo é a palavra incômodo, aliás, como é o governo de todos os grandes reformadores dos costumes. Assim que assumiu, foi procurado, em Roma, por dezenas de parentes. Não deu “emprego” a nenhum, afirmando, ainda, que um parente do papa, se não estiver na miséria, “já está bastante rico”. Dessa maneira, acabou com o nepotismo na Igreja, um mal que até hoje afeta as comunidades no âmbito político. Implantou, ainda, outras mudanças no campo pastoral, aprovadas no Concílio de Trento: a obrigação de residência para os bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos bispos, o incremento das missões e a censura das publicações, para que não contivessem material doutrinário não aprovado pela Igreja.
Depois de conseguir a união dos países católicos, com a consequente vitória sobre os turcos muçulmanos invasores, e de ter decretado a excomunhão e deposição da própria rainha da Inglaterra, Elisabeth I, o furacão se extinguiu. Papa Pio V morreu no dia primeiro de maio de 1572, sendo canonizado em 1712.
Sua memória, antes venerada em 5 de maio, a partir da reforma do calendário litúrgico, passou a ser festejada nesta data, 30 de abril.
A Igreja também celebra hoje os santos: Lourenço de Novara, Hildegarda e Sofia
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Evangelho do Dia
Jo 10, 1-10
Jesus, o pastor verdadeiro
Jesus disse: – Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não entra no curral das ovelhas pela porta, mas pula o muro é um ladrão e bandido. Mas quem entra pela porta é o pastor do rebanho. O porteiro abre a porta para ele. As ovelhas reconhecem a sua voz quando ele as chama pelo nome, e ele as leva para fora do curral. Quando todas estão do lado de fora, ele vai na frente delas, e elas o seguem porque conhecem a voz dele. Mas de jeito nenhum seguirão um estranho! Pelo contrário, elas fugirão, pois não conhecem a voz de estranhos.
Jesus fez esta comparação, mas ninguém entendeu o que ele queria dizer.
Então Jesus continuou: – Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu sou a porta por onde as ovelhas passam. Todos os que vieram antes de mim são ladrões e bandidos, mas as ovelhas não deram atenção à voz deles. Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo; poderá entrar e sair e achará comida. O ladrão só vem para roubar, matar e destruir; mas eu vim para que as ovelhas tenham vida, a vida completa.
Fonte: Paulinas
domingo, 29 de abril de 2012
Mensagem de João Paulo II aos jovens!
Os jovens católicos muitas vezes são taxados de chatos, idiotas, beatos e até mesmo, no caso do sexo masculino, de gays! Quem fala isso não conhece a nossa Igreja. Para ser um jovem cristão não é preciso ser neurótico, não precisa viver dentro da Igreja e nem se privar da diversão, da arte, do esporte.
Você que é jovem cristão, católico, não se envergonhe de ter Cristo no coração! Leia abaixo Precisamos de Santos do Papa João Paulo II, uma mensagem dedicada a juventude. Fiquem com Deus!
Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".
Onde está teu tesouro, aí estará teu coração
Há alguns dias aconteceu na cidade de Araras, em São Paulo, a 17ª Romaria da Juventude, promovido pela PJ do Sul 1. Eu estive lá. Foi uma atividade que teve uma repercussão interessante, em especial pela presença de aproximadamente oito mil pessoas. Por estes dias também irá acontecer em Madri a Jornada Mundial da Juventude. Há uma delegação grande de brasileiros e entre estes há muitos jovens da PJ. Há de ser uma das maiores Jornadas Mundiais em termos de participação. E certamente repercutirá pela quantidade de participantes.
Dadas as devidas proporções, ambos os eventos tem uma preocupação primeira que não é a quantidade de participantes. Mas é esta a marca que fica para quem está fora da atividade. Eventos relevantes juntam milhares de pessoas. Gente acaba chamando mais gente.
Participar da Romaria foi uma experiência significativa para mim. É bom não se sentir sozinho. Ver outras tantas e muitas pessoas que acreditam no mesmo que você e que trilham o mesmo caminho, cantam as mesmas canções, são solidárias, alegres e entusiasmadas acabou me enchendo mais de ânimo. Era de fato muita gente. E vi muitos rostos conhecidos, dei muitos abraços e beijos. Falei muitos “como vai”, “quanto tempo”, “que bom te ver”. E nada muito além disto. A massa tem esta desvantagem. Você é um entre tantos. E os outros também o são.
Claro, óbvio, evidente que esta desvantagem não desqualifica a beleza, a mensagem e a intenção do evento. Contudo, eu volto a bater no mesmo ponto que já tratei anteriormente (Ta na base ou ta na massa). Verdadeiros encontros, troca de afetos e contatos reais acontecem no dia a dia dos pequenos grupos. Não é uma pastoral de eventos que a PJ deve viver, mas uma pastoral de processos, do cotidiano, dos projetos de vida.
Eu me lembro dos tempos em que eu estava somente na pastoral da juventude da minha paróquia. Nosso calendário era uma loucura, porque a cada dois meses sempre tínhamos encontrões de jovens. Eles aconteciam por ocasião das festas dos padroeiros, nas semanas da juventude, da cidadania, do estudante, nos passeios, bailes, gincanas ou quermesses. Nossas reuniões eram só para preparar atividades. Numa das avaliações que fizemos num final de ano, percebemos que aquilo era pouco eficaz na organização e identidade de uma PJ paroquial. Não investíamos adequadamente em formação das lideranças e de grupos de jovens. Não acompanhávamos ninguém. E nos desgastávamos para que os eventos acontecessem da melhor forma possível. Eram forças mal aplicadas.
Claro que os eventos são importantes. Digo novamente que voltei animado da Romaria. Creio que haverá bastante gente que voltará animada da jornada mundial. Mas uma boa pergunta que se faz é no que a gente transforma esse ânimo todo? Se o entusiasmo que temos é pela quantidade de pessoas, creio que seja fogo de palha. A motivação tem que ser mais profunda.
Se um pejoteiro volta de um destes eventos de massa e não aproveita esta disposição toda para motivar os seus em sua realidade não adiantou nada ter ido para esta atividade. Se o encontro na massa não ajudou a fortalecer suas convicções na proposta de Jesus e do Reino, das duas uma, ou não foi uma atividade que queria alimentar sua vivência cristã ou você não estava prestando atenção.
Gente de igreja que pensa uma atividade de massa com a intenção de ganhar visibilidade para seu grupo, movimento, pastoral ou comunidade, creio, deve repensar seu conceito de cristianismo. Eventos de massa devem ser consequência de um processo, onde a pessoa que participa sabe que está num ponto alto para o qual se preparou bem e no qual vai se alimentar para prosseguir a caminhada.
Povo pejoteiro não olha o evento de massa (seja romaria, dia nacional da juventude, jornadas diocesanas ou mundiais da juventude) como um objetivo a ser alcançado, um tesouro a ser conquistado, exibido ou consumido. Não. O coração do povo pejoteiro está nos fortalecimento e acompanhamento dos grupos, na indignação pela juventude que é violentada e exterminada e, principalmente, no exemplo do jovem de Nazaré, fiel e coerente ao seu compromisso de vida.
Santo do Dia
Santa Caterina de Sena
Catarina era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana. Mesmo analfabeta, talvez tenha sido a figura feminina mais impressionante do cristianismo do segundo milênio. Nasceu em 25 de março de 1347, em Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e ela era uma dos vinte e cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância conturbada que Catarina teve. Além de não poder estudar, cresceu franzina, fraca e viveu sempre doente. Mas, mesmo que não fosse assim tão debilitada, certamente a sua missão apostólica a teria fragilizado. Carregava no corpo os estigmas da Paixão de Cristo.
Desejando seguir o caminho da perfeição, aos sete anos de idade consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as orações contemplativas e fazia rigorosas penitências, mesmo contra a oposição familiar. Aos quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Durante as orações contemplativas, envolvia-se em êxtase, de tal forma que só esse fato possibilitou que convertesse centenas de almas durante a juventude. Já adulta e atuante, começou por ditar cartas ao povo, orientando suas atitudes, convocando para a caridade, o entendimento e a paz. Foi então que enfrentou a primeira dificuldade que muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico.
Dois papas disputavam o trono de Pedro, dividindo a Igreja e fazendo sofrer a população católica em todo o mundo. Ela viajou por toda a Itália e outros países, ditou cartas a reis, príncipes e governantes católicos, cardeais e bispos, e conseguiu que o papa legítimo, Urbano VI, retomasse sua posição e voltasse para Roma. Fazia setenta anos que o papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências francesas.
Outra dificuldade, intransponível para muitos, que enfrentou serenamente e com firmeza, foi a peste, que matou pelo menos um terço da população europeia. Ela tanto lutou pelos doentes, tantos curou com as próprias mãos e orações, que converteu mais algumas centenas de pagãos. Suas atitudes não deixaram de causar perplexidade em seus contemporâneos. Estava à frente, muitos séculos, dos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente.
Em meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas e editadas de alto valor histórico, místico e religioso, como o livro “Diálogo sobre a Divina Providência”, lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos trinta e três anos de idade. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva. Foi declarada “doutora da Igreja” pelo papa Paulo VI em 1970.
A Igreja também celebra hoje os santos: Antônia e Pedro de Verona.
Copyright © Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil
Evangelho do Dia
Jo 10, 11-18
Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Um empregado trabalha somente por dinheiro; ele não é pastor, e as ovelhas não são dele. Por isso, quando vê um lobo chegando, ele abandona as ovelhas e foge. Então o lobo ataca e espalha as ovelhas. O empregado foge porque trabalha somente por dinheiro e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Assim como o Pai me conhece, e eu conheço o Pai, assim também conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. E estou pronto para morrer por elas. Tenho outras ovelhas que não estão neste curral. Eu preciso trazer essas também, e elas ouvirão a minha voz. Então elas se tornarão um só rebanho com um só pastor.
- O Pai me ama porque eu dou a minha vida para recebê-la outra vez. Ninguém tira a minha vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade. Tenho o direito de dá-la e de tornar a recebê-la, pois foi isso o que o meu Pai me mandou fazer.
Fonte: Paulinas
sábado, 28 de abril de 2012
Arcebispo motiva jovens a serem protagonistas no Ano da Fé
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Doutrina da Fé, da CNBB, e arcebispo de Brasília (DF), dom Sérgio da Rocha afirmou que o ano da Fé será uma grande oportunidade para juventude assumir seu protagonismo na Igreja. A declaração foi feita em entrevista ao site Jovens Conectados, durante a 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que acontece entre os dias 18 e 25, em Aparecida (SP).
Ele destacou que o Ano da Fé, convocado pelo papa Bento XVI, através da carta Porta Fidei, é marcado pela 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica (CIC). Ano da Fé terá início no dia 11 de outubro deste ano e se concluirá em 24 de novembro de 2013, ocasião da Festa de Cristo Rei. Na mesma data de sua abertura começam os trabalhos da Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, que terá como tema "A nova evangelização e transmissão da Fé".
"O da Fé representa uma grande ocasião de renovado encontro com Jesus Cristo", afirmou, dom Sérgio da Rocha, mencionando, ainda, que com o Ano da Fé, o papa quer colocar no centro da atenção da Igreja a vivência e a beleza da fé. "O Ano da Fé quer contribuir para uma renovada conversão, vivência e para uma redescoberta da fé".
No Brasil também estão sendo preparadas uma série de iniciativas para o Ano da Fé, especialmente dando destaque para os documentos do Concílio Vaticano II e do próprio catecismo, que, segundo os bispos, precisam ser mais conhecidos pelo povo.
Neste sentido, dom Sérgio reforçou a preocupação dos bispos do Brasil em evangelizar a juventude também a partir do Ano da Fé. Ele destacou que a própria Jornada Mundial da Juventude (JMJ) irá acontecer nesse preíodo. "O grande esforço que tem ocorrido no Brasil hoje é de motivar a própria juventude a participar desse processo de evangelização, isto é, os jovens evangelizando os jovens". Para isso, no ano passado, foi lançada uma versão do catecismo voltada para os jovens, o YouCat.
Segundo o arcebispo, até mesmo para a produção de materiais de evangelização, "não bastam especialistas em Sagrada Escritura ou no catecismo, que têm uma contribuição fundamental". "Precisamos dos jovens envolvidos nesse processo, colaborando com sua criatividade", disse, informando que a CNBB pretende publicar materiais adaptados não apenas para os jovens como também para as crianças. "Que no Ano da Fé, a juventude se sinta mais protagonista no presente da Igreja e da sociedade", concluiu.
Por Fernando Geronazzo
Fonte: http://www.jovensconectados.org.br
Grupos de jovens - parte 1
Passando por alguns grupos, paróquias, dioceses, movimentos e encontros juvenis, há alguns questionamentos que sempre aparecem. Em listas pela internet ou comunidades de PJ em sites como orkut há sempre problemas comuns. Penso que falar sobre eles e lançar algumas alternativas seja uma boa proposta para tratarmos aqui. Digo novamente, não quero dar fórmulas prontas, porque elas não existem. Cada um conhece a sua realidade e pode aplicá-las ou não de acordo com a criatividade que se tem e como a necessidade pedir.
Você que está lendo agora, pode até achar que algumas destas perguntas não tem propósito nenhum. Mas não se engane. Muitos jovens já se questionaram a respeito de alguns destes temas. E creio que hoje alguns ainda estão se questionando. É uma contribuição minha e sua, na medida em que você que está lendo também pode comentar. Fique a vontade.
Ao todo, são quarenta perguntas. Por que este número? Primeiro porque dá para falar de um bocado de coisas. Segundo porque o número em si tem uma série de referências na Bíblia: 40 anos que o povo de Deus peregrinou no deserto, 40 dias que Jesus jejuou no deserto e 40 dias que ele permaneceu com os discípulos depois da ressurreição, o dilúvio que durou 40 dias e 40 noites. É um número que para o povo hebreu revela completude, fim de um ciclo e início de outro. E hoje, para os católicos, o que é a quaresma? São quarenta dias após o carnaval em preparação à Semana Santa, quando meditamos e tentamos fazer da nossa vida algo melhor em preparação à esta grande festa cristã. Quarenta está bom para você?
A minha idéia é colocar uma, duas ou três perguntas por artigo e tentar fazer um ou dois artigos por semana, de modo que a leitura não fique cansativa e que dê um tempo razoável para uma boa leitura àqueles que acompanham este blog. No fim de tudo, a idéia é fazer um índice para referência geral.
Isto posto, vamos às primeiras perguntas! Boa leitura!
1. Um grupo de jovens é importante?
A resposta mais óbvia em nossas comunidade é dizer que sim. Mas não sejamos óbvios. Antes de sermos tão diretos, é bom que se pensem duas coisas: importante para quê e para quem. Cansei de ver grupos de jovens por aí que eram simplesmente mão de obra barata, juventude organizada para fazer eventos. Certamente que esta é uma etapa importante para qualquer grupo de jovens, mas não pode ser um fim para si próprio. A proposta de um grupo de jovens da Pastoral da Juventude é ir além disso.
O documento de Aparecida nos pede que sejamos Discípulos e Missionários de Jesus, ou seja, seguidores de Seus passos e mensageiros de Seu projeto. Nada disso se faz sem um bom preparo, sem método ou sem acompanhamento. Grupo de jovens é importante sim, se for um espaço de reflexão da vida, iluminada pelas opções evangélicas vividas, testemunhadas e anunciadas por Jesus e espaço também para que se possa planejar uma ação dentro e fora dos muros da comunidade eclesial. Jesus disse que não veio para as pessoas sadias, mas para as doentes. Há muito o que se fazer por e junto com tanto jovens que só tem uma idéia remota do que quer dizer cristianismo. Fazer sozinho é difícil. Fazer em grupo é a solução mais clara.
Um grupo de jovens não é só um espaço para discussões teóricas. Fala-se e partilha-se vida. E com isso as pessoas crescem. Muito se aprende na convivência sadia de um grupo assim. Quanto mais a teoria dialogar com o cotidiano melhor. Quanto mais as pessoas se formarem criticamente diante da realidade, melhor. As opções e projetos de vida são partilhados e amadurecidos no grupo. E não há quem diga que isto não seja importante.
2. Por onde devo começar?
Começar o quê? Um grupo novo? A reerguer seu grupo que estava desanimado, cabisbaixo, jururu? Acho que é mais interessante falarmos de um grupo novo por ora. Se o seu caso é o outro (o do grupo jururu), veja se algo do que vem abaixo lhe serve também. Certamente haverá nas outras perguntas, inclusive, algo que lhe será útil.
Onde a maioria dos grupos de jovens hoje começam? Com remanescentes da catequese de crisma. Há um erro, um acerto e um alerta nesta opção. Qual o erro? A catequese crismal é (mas não deveria ser) um fim em si mesma, ou seja, o objetivo último de muitos jovens que estão ali é receber um sacramento e não a continuidade de uma vida cristã amadurecida. Na minha cabeça, um grupo de jovens sempre deveria acontecer antes de um grupo de crisma. Só receberia o sacramento da confirmação o jovem que já estivesse comprometido com a sua comunidade de fé.
Qual o acerto desta escolha? É o de dizer à estes jovens que há um espaço na comunidade para que eles possam por em prática tudo o que vivenciaram durante o seu período de catequese e experimentar novas formar de se viver em grupo.
Por fim, qual o alerta? Gente, não vamos dar remédios para os sadios! Há muitos outros jovens fora dos muros das igrejas. Eles estão nas praças, nas escolas, nos clubes, nas faculdades, nas esquinas. São amigos dos amigos dos amigos dos jovens que vocês conhecem. Sempre há um canal para se entrar em contato com eles. Os jovens que vieram do crisma não são a “salvação da lavoura” ou a única alternativa!! Como dizia Milton Nascimento, “todo artista tem de ir aonde o povo está”.
Na PJ, chamamos esta etapa de “convocação”, é quando o grupo está se formando. O contato pessoal é importantíssimo. Conhecer cada pessoa, saber seu nome, fazer o convite, tal qual fez Jesus: “vem e segue-me”. Não há, porém, “receita de bolo” para fazer isto. Quem convida, precisa saber o que motiva ou pode despertar no jovem o interesse em participar e se o seu grupo tem este ambiente que ele espera. Isto tem que ser bem organizado, preparado e feito de forma criativa e atrativa.
Se estes jovens puderem olhar para a vida daqueles que os convidam e ver algo novo, bonito e atrativo é um grande passo. O testemunho daquilo que vivemos diz muito mais do que belos discursos.
Escrevi demais para duas perguntas. Ainda há outras trinta e oito. Aguardem mais alguns dias!!! Até lá!
Fonte: pejotando.blogspot.com.br
Você que está lendo agora, pode até achar que algumas destas perguntas não tem propósito nenhum. Mas não se engane. Muitos jovens já se questionaram a respeito de alguns destes temas. E creio que hoje alguns ainda estão se questionando. É uma contribuição minha e sua, na medida em que você que está lendo também pode comentar. Fique a vontade.
Ao todo, são quarenta perguntas. Por que este número? Primeiro porque dá para falar de um bocado de coisas. Segundo porque o número em si tem uma série de referências na Bíblia: 40 anos que o povo de Deus peregrinou no deserto, 40 dias que Jesus jejuou no deserto e 40 dias que ele permaneceu com os discípulos depois da ressurreição, o dilúvio que durou 40 dias e 40 noites. É um número que para o povo hebreu revela completude, fim de um ciclo e início de outro. E hoje, para os católicos, o que é a quaresma? São quarenta dias após o carnaval em preparação à Semana Santa, quando meditamos e tentamos fazer da nossa vida algo melhor em preparação à esta grande festa cristã. Quarenta está bom para você?
A minha idéia é colocar uma, duas ou três perguntas por artigo e tentar fazer um ou dois artigos por semana, de modo que a leitura não fique cansativa e que dê um tempo razoável para uma boa leitura àqueles que acompanham este blog. No fim de tudo, a idéia é fazer um índice para referência geral.
Isto posto, vamos às primeiras perguntas! Boa leitura!
1. Um grupo de jovens é importante?
A resposta mais óbvia em nossas comunidade é dizer que sim. Mas não sejamos óbvios. Antes de sermos tão diretos, é bom que se pensem duas coisas: importante para quê e para quem. Cansei de ver grupos de jovens por aí que eram simplesmente mão de obra barata, juventude organizada para fazer eventos. Certamente que esta é uma etapa importante para qualquer grupo de jovens, mas não pode ser um fim para si próprio. A proposta de um grupo de jovens da Pastoral da Juventude é ir além disso.
O documento de Aparecida nos pede que sejamos Discípulos e Missionários de Jesus, ou seja, seguidores de Seus passos e mensageiros de Seu projeto. Nada disso se faz sem um bom preparo, sem método ou sem acompanhamento. Grupo de jovens é importante sim, se for um espaço de reflexão da vida, iluminada pelas opções evangélicas vividas, testemunhadas e anunciadas por Jesus e espaço também para que se possa planejar uma ação dentro e fora dos muros da comunidade eclesial. Jesus disse que não veio para as pessoas sadias, mas para as doentes. Há muito o que se fazer por e junto com tanto jovens que só tem uma idéia remota do que quer dizer cristianismo. Fazer sozinho é difícil. Fazer em grupo é a solução mais clara.
Um grupo de jovens não é só um espaço para discussões teóricas. Fala-se e partilha-se vida. E com isso as pessoas crescem. Muito se aprende na convivência sadia de um grupo assim. Quanto mais a teoria dialogar com o cotidiano melhor. Quanto mais as pessoas se formarem criticamente diante da realidade, melhor. As opções e projetos de vida são partilhados e amadurecidos no grupo. E não há quem diga que isto não seja importante.
2. Por onde devo começar?
Começar o quê? Um grupo novo? A reerguer seu grupo que estava desanimado, cabisbaixo, jururu? Acho que é mais interessante falarmos de um grupo novo por ora. Se o seu caso é o outro (o do grupo jururu), veja se algo do que vem abaixo lhe serve também. Certamente haverá nas outras perguntas, inclusive, algo que lhe será útil.
Onde a maioria dos grupos de jovens hoje começam? Com remanescentes da catequese de crisma. Há um erro, um acerto e um alerta nesta opção. Qual o erro? A catequese crismal é (mas não deveria ser) um fim em si mesma, ou seja, o objetivo último de muitos jovens que estão ali é receber um sacramento e não a continuidade de uma vida cristã amadurecida. Na minha cabeça, um grupo de jovens sempre deveria acontecer antes de um grupo de crisma. Só receberia o sacramento da confirmação o jovem que já estivesse comprometido com a sua comunidade de fé.
Qual o acerto desta escolha? É o de dizer à estes jovens que há um espaço na comunidade para que eles possam por em prática tudo o que vivenciaram durante o seu período de catequese e experimentar novas formar de se viver em grupo.
Por fim, qual o alerta? Gente, não vamos dar remédios para os sadios! Há muitos outros jovens fora dos muros das igrejas. Eles estão nas praças, nas escolas, nos clubes, nas faculdades, nas esquinas. São amigos dos amigos dos amigos dos jovens que vocês conhecem. Sempre há um canal para se entrar em contato com eles. Os jovens que vieram do crisma não são a “salvação da lavoura” ou a única alternativa!! Como dizia Milton Nascimento, “todo artista tem de ir aonde o povo está”.
Na PJ, chamamos esta etapa de “convocação”, é quando o grupo está se formando. O contato pessoal é importantíssimo. Conhecer cada pessoa, saber seu nome, fazer o convite, tal qual fez Jesus: “vem e segue-me”. Não há, porém, “receita de bolo” para fazer isto. Quem convida, precisa saber o que motiva ou pode despertar no jovem o interesse em participar e se o seu grupo tem este ambiente que ele espera. Isto tem que ser bem organizado, preparado e feito de forma criativa e atrativa.
Se estes jovens puderem olhar para a vida daqueles que os convidam e ver algo novo, bonito e atrativo é um grande passo. O testemunho daquilo que vivemos diz muito mais do que belos discursos.
Escrevi demais para duas perguntas. Ainda há outras trinta e oito. Aguardem mais alguns dias!!! Até lá!
Fonte: pejotando.blogspot.com.br
Santo do Dia
São Pedro Chanel
Pedro nasceu no dia 12 de julho de 1803, na pequena Cuet, França. Levado pelas mãos do zeloso pároco, iniciou os estudos no seminário local e, em 1824, foi para o de Bourg, onde três anos depois se ordenou sacerdote.
Desde jovem, queria ser missionário evangelizador, mas primeiro teve de trabalhar como pároco de Amberieu e Gex, pois havia carência de padres em sua pátria. Juntou-se a outros padres que tinham a mesma vocação e trabalhavam sob uma nova congregação, a dos maristas, dos quais foi um dos primeiros membros, e logo conseguiu embarcar para a Oceania, em 1827, na companhia de um irmão leigo, Nicézio.
Foi um trabalho lento e paciente. Os costumes eram muito diferentes, a cultura tão antagônica à do Ocidente, que primeiro ele teve de entender o povo para depois pregar a palavra de Cristo. Porém, assim que iniciou a evangelização, muitos jovens passaram a procurá-lo. O trabalho foi se expandindo e, logo, grande parte da população havia se convertido.
Ao perceber que vários membros de sua família haviam aderido ao cristianismo, Musumuso, o genro do cacique, matou Pedro Chanel a bordoadas de tacape. Era o dia 28 de abril de 1841.
Foi o fim da vida terrestre para o marista, entretanto a semente que plantara,Musumuso não poderia matar. Quando o missionário Pedro Chanel desembarcou na minúscula ilha de Futuna, um fragmento das ilhas Fiji entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, não se pode dizer que o lugar fosse um paraíso.
A pequena ilha é dividida em duas por uma montanha central, e cada lado era habitado por uma tribo, que vivia em guerra permanente, uma contra a outra. Hoje o local é, sim, um paraíso para os milhares de turistas que a visitam anualmente e para a população, que é totalmente católica e vive na paz no Senhor.
E se hoje é assim, muito se deve à semente plantada pelo trabalho de Pedro Chanel, que por esse ideal deu seu testemunho de fé. O novo mártir cristão foi beatificado em 1889 e inscrito no Martirológio Romano em 1954, sendo declarado padroeiro da Oceania.
A Igreja também celebra hoje os santos: Luís Maria Grignion de Monfort, Valéria e Luquésio.
Copyright © Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil
Evangelho do Dia
Jo 6, 60-69
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João – Naquele tempo, 60Muitos dos seus discípulos, ouvindo-o, disseram: Isto é muito duro! Quem o pode admitir? 61Sabendo Jesus que os discípulos murmuravam por isso, perguntou-lhes: Isso vos escandaliza? 62Que será, quando virdes subir o Filho do Homem para onde ele estava antes?… 63O espírito é que vivifica, a carne de nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e vida. 64Mas há alguns entre vós que não crêem… Pois desde o princípio Jesus sabia quais eram os que não criam e quem o havia de trair. 65Ele prosseguiu: Por isso vos disse: Ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lho for concedido. 66Desde então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não andavam com ele. 67Então Jesus perguntou aos Doze: Quereis vós também retirar-vos? 68Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. 69E nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus! – Palavra da salvação.
Reflexão:
Muitas pessoas querem conhecer Jesus e ouvir tudo o que ele tem para dizer, mas não querem escutar tudo, mas sim apenas alguns pontos que lhes interessam para a satisfação dos seus desejos e necessidades. Quando essas pessoas ouvem tudo o que Jesus tem para dizer, se escandalizam, afastam-se dele e não querem mais segui-lo. De fato, é muito fácil dizer que Jesus tem palavras muito bonitas, mas nem sempre é fácil aceitar as exigências do Evangelho. Porém, não podemos nos esquecer que somente Jesus tem palavras de vida eterna, e que só consegue ouvir de fato as palavras de vida eterna quem crê firmemente que ele é o Santo de Deus e busca imitá-lo verdadeiramente na busca da santidade.
Província Franciscana da Imaculada Conceição
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Bispo de todo o Brasil em unidade rumo JMJ Rio 2013
A Jornada Mundial da Juventude Rio2013 foi pauta de destaque na 50ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB, nesta quinta-feira, 25 de abril. A Assembleia acontece no Santuário de Nacional de Aparecida, em São Paulo, desde o dia 18.
Na segunda sessão desta manhã, o presidente do Comitê Organizador Local (COL) e arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (CEPJ) da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro, os outros membros da Comissão, os bispos de Caruaru (PE), Dom Bernardino Marchió, e de Caxias do Maranhão (MA), Dom Vilsom Basso, e os assessores nacionais da CEPJ, padres Carlos Sávio Costa Ribeiro e Antônio Ramos do Prado, apresentaram todo caminho de preparação para a JMJ, além dos trabalhos desenvolvidos na evangelização da juventude.
Ouça o Podcast JMJ Rio2013 com Pe. Sávio
Dom Orani apresentou um vídeo mostrando o rosto do Rio de Janeiro e testemunhos de jovens que já participaram de Jornadas Mundiais. “É com muita alegria e responsabilidade que acolhemos esta missão de organizar a JMJ”, declarou Dom Orani. Cada bispo presente na 50ª AG recebeu um kit com as informações gerais da organização do evento.
Em seguida, o diretor geral do Comitê Organizador do Rio de Janeiro (COL), monsenhor Joel Portella Amado, apresentou como serão as inscrições para a JMJ Rio2013 – que terão início em julho, exclusivamente através do portal www.rio2013.com – como será a hospedagem, alimentação e o material fará parte do kit do peregrino.
Monsenhor Joel reforçou a importância do cadastro, de que todos façam a inscrição, a fim de facilitar a organização e para que o peregrino seja atendido em suas necessidades.
Peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora e a preparação da JMJ
Padre Antônio Ramos enfatizou como tem sido eficaz a peregrinação dos ícones da JMJ em todas as dioceses do país, através do projeto “Bote Fé”. Além dos shows de evangelização, os símbolos visitam hospitais, presídios, comunidades carentes e universidades.
Já padre Sávio anunciou os três Seminários Nacionais para Jovens que serão realizados neste ano e que também fazem o caminho para a JMJ: o de comunicação, de 18 a 20 de maio; bioética, de 13 a 15 de julho; e missão, de 28 a 30 de setembro, todos em Brasília.
Outro evento que será um grande diferencial da Jornada no Brasil é a Semana Missionária. O termo foi autorizado pelo Pontifício Conselho para os Leigos para definir os dias em que as dioceses já receberão peregrinos estrangeiros antes de irem para o Rio de Janeiro. Antes esse período era conhecido como Pré-Jornada ou Dias nas Dioceses. Portanto, de 17 a 20 de julho de 2013, as dioceses de todo país acolherão os jovens em atividades culturais, de espiritualidade e missão.
“Independente de receber algum peregrino estrangeiro ou não, as dioceses são convidadas a promover a Semana Missionária”, destacou padre Sávio.
Atividades da Comissão Episcopal para a Juventude
Durante a sessão, Dom Eduardo, ao apontar toda “opção afetiva e efetiva” que a Igreja tem feito pelos jovens no país, como ressalta o Documento 85 da CNBB, apresentou o projeto de evangelização realizado com os jovens do Brasil.
O presidente da Comissão destacou como a juventude está representada através da coordenação nacional, com representantes das pastorais da juventude, movimentos, novas comunidades e congregações. O bispo falou também sobre os outros trabalhos da Comissão elaborados através do grupo de comunicação “Jovens Conectados”, da produção de subsídios, cartas aos párocos, além da organização da peregrinação da Cruz da JMJ no país e da Semana Missionária.
Por Gracielle da Silva Reis
Fonte: http://www.rio2013.com
Alguem disse que outra pessoa disse
Eu acompanhei há uns meses uma assembleia de Pastoral da Juventude. Eles usaram o método Ver Julgar Agir para organizar a atividade. Estive presente nos dois primeiros momentos. No levantamento da realidade, os jovens (todos de grupos de base) eram convidados, entre outras coisas, a escreverem num papelzinho uma coisa boa que existia em seu grupo e uma coisa ruim.
Espantou-me, a princípio, ao ver que em mais da metade dos grupos foi apresentada a fofoca como sendo uma das coisas ruins que existiam em seus grupos. Digo que fiquei espantado inicialmente, mas depois pude refletir melhor e ver que não é tão espantoso assim.
O que é a tal da fofoca? Fofocar é falar, comentar, especular sobre a vida de outras pessoas, sem o compromisso com fatos concretos, apenas com a própria opinião. É como se fosse um achismo sobre a vida alheia, sem que o alheio fosse consultado a respeito.
E por que ela incomodou tanto os grupos de jovens daquela assembleia? Ora, fofoca não incomoda você? Ela desagrega e é oportunidade para que espalhem toda sorte de comentários a respeito das pessoas em pauta. Num grupo isso é ruim, pois pode criar rivalidades, “panelinhas” fechadas e desconfiança. Isto tudo atrapalha o grupo a chegar ao seu objetivo comum.
Se num grupo qualquer a fofoca já é ruim, imagine num grupo cristão? Imaginou, não é? Você até sabe contar um ou outro caso, certo? Fofoca é algo extremamente democrático. Está em todas as classes sociais, faixas etárias, níveis de maturidade, orientação sexual, opção futebolística ou etapas de grupos. Há sempre alguém que conheça idosas, homens, jovens, militantes, ateus, cristãos, corinthianos, (ou de qualquer outro rótulo que você queira escolher) que um dia já fofocaram no grupo em que essa pessoa fez parte.
Mas se ela desagrega, por que insistimos em falar da vida dos outros? Porque é no outro que nós nos reconhecemos. O próximo é nosso espelho onde podemos ver nossas qualidades ou repudiar nossos defeitos. E se há a possibilidade de que se veja no outro algo que seja reflexo daquilo que não gostamos em nós, é melhor jogar os refletores todos nele e que eu fique na penumbra.
Essa é uma possibilidade. A outra é mostrar para a “opinião pública” que a tal pessoa (vítima da fofoca) não é tão perfeita, tão legal, tão bacana assim. É o que vai na linha das revistas de “celebridades”. É o ato de destronar os ídolos e colocá-los novamente no mesmo patamar dos seres humanos “normais”.
Fofoca seria então um ato de justiça ou ação evangélica (Derruba do trono os poderosos, cantado por Maria no Magnificat)? Poderia até ser, se não fosse um detalhe já dado no início deste texto. Fofoca não tem necessariamente a ver com a verdade dos fatos, somente com suposições ou com fatos distorcidos. E é isso que incomoda nos grupos.
E o que aqueles grupos que citaram este problema poderiam fazer? Um grupo de jovens da PJ é um espaço de crescimento, de formação integral. As pessoas que participam dele não são perfeitas ou ideais e por isso cometem deslizes. Porém, nem tudo deve ser justificado por esta razão. Por ser um espaço de crescimento, de formação, o grupo tem que ajudar o jovem a ser melhor.
Algo que recomendo são as paradas para as Revisões de Vida. Retiros também são momentos significativos para estas reflexões sobre o caminhar particular e coletivo. Se o meu defeito atrapalha o andamento do grupo e o grupo me pede para melhorar, o meu amor pelo grupo e pelo projeto me fará mudar e melhorar. Revisões de vida e retiros são dois elementos que devem fazer parte sempre dos calendários dos grupos.
Mas é preciso também cuidar do cotidiano do grupo. Não dá para esperar o retiro para resolver os problemas e nem fazer revisão de vida toda a semana. Estamos falando de grupos de jovens e não de terapia em grupo.
Se a coordenação ou as lideranças do grupo percebem que há algo mal esclarecido acontecendo, é preciso trazer os fatos à luz. É preciso trazer as pessoas envolvidas para dizerem o que é a verdade. É preciso não deixar morrer ou fraquejar a confiança que os jovens depositam no grupo.
E uma última coisa: não demonizem a fofoca, mas também não a alimentem. Como já disse, ninguém está livre dela. Somos seres falíveis, mas que pela graça divina e pelo apoio dos irmãos e irmãs conseguimos levantar. A verdade é sempre o melhor remédio. Às vezes é amarga, mas com o tempo ajuda a aliviar e a curar. Cultivem a verdade.
Fonte: http://www.pejotando.blogspot.com.br
Santo do Dia
Bem-aventurado Tiago Alberione
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No dia 27 de abril de 2003 o papa João Paulo II declarou Tiago Alberione bem-aventurado!
Padre Tiago Alberione, Fundador da Família Paulina, foi um dos mais carismáticos apóstolos do século XX. Nasceu em San Lorenzo diFossano (Cuneo, Itália), no dia 4 de abril de 1884. Recebeu o batismo já no dia seguinte. A família Alberione, constituída por Miguel e Teresa Allocco e por seis filhos, era do meio rural, profundamente cristã e trabalhadora.
O pequeno Tiago, o quarto filho, desde cedo passa pela experiência do chamado de Deus: na primeira série do ensino primário, quando a professora Rosa perguntou o que seria quando se tornasse adulto, ele respondeu: Vou tornar-me padre! Os anos da infância se encaminham nessa direção.
Com 16 anos, Tiago foi recebido no Seminário de Alba. Desde logo se encontrou com aquele que para ele foi pai, guia, amigo e conselheiro por 46 anos: o cônego Francisco Chiesa.
No final do Ano Santo de 1900, já estimulado pela encíclica de Leão XIII Tametsi futura (Ainda que se trate de coisas futuras), Tiago viveu a experiência decisiva de sua existência. Na noite de 31 de dezembro de 1900, noite que dividiu os dois séculos, pôs-se a rezar por quatro horas diante do Santíssimo Sacramento e, na luz de Deus, projeta o seu futuro. Uma “luz especial” veio ao seu encontro, desprendendo-se da Hóstia e a partir daquele momento ele se sentiu “profundamente comprometido a fazer alguma coisa para o Senhor e para as pessoas do novo século”: “o compromisso de servir à Igreja”, valendo-se dos novos meios colocados à disposição pelo progresso.
No dia 29 de junho de 1907 foi ordenado sacerdote. Como passo seguinte, uma breve, mas significativa experiência pastoral em Narzole (Cuneo), na qualidade de vicepároco. Lá encontrou o bem jovem José Giaccardo, que para ele será o que foi Timóteo para o Apóstolo Paulo. Ainda em Narzole, Padre Alberione amadureceu sua reflexão sobre o que pode fazer a mulher incluída no apostolado.
No Seminário de Alba desempenhou o papel de Diretor Espiritual dos seminaristas maiores (filósofos e teólogos) e menores (estudantes do ensino médio), e foi professor de diversas disciplinas. Dispôs-se a pregar, a catequizar, a dar conferências nas paróquias da diocese. Dedicou também bastante tempo ao estudo da realidade da sociedade civil e eclesial do seu tempo e às novas necessidades que se projetavam.
Concluiu que o Senhor o convocava para uma nova missão: pregar o Evangelho a todos os povos, segundo o espírito do Apóstolo Paulo, usando os modernos meios da comunicação. Justificam essa direção os seus dois livros: Apontamentos de teologia pastoral (1912) e A mulher associada ao zelo sacerdotal (1911-1915).
Essa missão, para ser desenvolvida com carisma e continuidade, devia ser assumida por pessoas consagradas, considerando-se que “as obras de Deus se edificam por meio das pessoas que são de Deus”. Desse modo, no dia 20 de agosto de 1914, quando, em Roma morria o sumo pontífice, Pio X, em Alba, o Padre Alberione dava início à “Família Paulina” com a fundação da Pia Sociedade São Paulo. O começo foi marcado pela extrema pobreza, em conformidade com a pedagogia divina: “inicia-se sempre no presépio”.
A família humana – na qual o Padre Alberione se inspira – é constituída por irmãos e irmãs. A primeira mulher a seguir o Padre Alberione foi uma jovem de vinte anos, de Castagnito (Cuneo): Teresa Merlo. Com o apoio dela, Alberione deu início à congregação das Filhas de São Paulo (1915) – Irmãs Paulinas. Pouco a pouco, a “Família” cresceu, as vocações masculinas e femininas aumentaram, o apostolado tomou seu curso e assumiu sua forma.
Em 1918 (dezembro) registrou-se o primeiro envio das “filhas” para Susa: iniciou-se uma história muito corajosa de fé e de empreendimento, que gerou também um estilo característico, denominado (estilo) “paulino”.
Em 1923, quando o Padre Alberione adoeceu gravemente e o diagnóstico médico não sugeriu um quadro de esperanças, o Fundador, milagrosamente, retomou o caminho com saúde e afirmou: “Foi São Paulo quem me curou”. A partir daquele período apareceu nas capelas paulinas a inscrição que em sonho ou em revelação o Divino Mestre Jesus Cristo dirigiu ao Fundador: Não temam – Eu estou com vocês – Daqui quero iluminar – Arrependam-se dos pecados.
Em 1924, veio à luz a segunda congregação feminina: as Pias Discípulas do Divino Mestre, para o apostolado eucarístico, sacerdotal e litúrgico. Para orientá-las na nova vocação, Padre Alberione chamou a jovem Úrsula – Irmã M. Escolástica Rivata.
Em outubro de 1938, Padre Alberione fundou a terceira congregação feminina: as Irmãs de Jesus Bom Pastor ou “Pastorinhas”, que se dedicam ao apostolado pastoral destinado a auxiliar os Pastores.
A Família que foi se completando em 1954, com a fundação da quarta congregação feminina, o Instituto Rainha dos Apóstolos para as Vocações (Irmãs Apostolinas) e, em 1960, dos Institutos de vida secular consagrada: São Gabriel Arcanjo, Nossa Senhora da Anunciação, Jesus Sacerdote e Sagrada Família. Dez Instituições (inclusive os Cooperadores Paulinos) unidas entre si pelo mesmo ideal de santidade e de apostolado: viver e anunciar Jesus Cristo Caminho, Verdade e Vida.
Nos anos de 1962-1965, o Padre Alberione foi protagonista silencioso, mas atento do Concílio Vaticano II, de cujas sessões ele participou, diariamente.
No dia 26 de novembro de 1971 deixou a terra para assumir o seu lugar na Casa do Pai. Padre Alberione viveu 87 anos. Em 25 de junho de 1996 o papa João Paulo II assinou o Decreto por meio do qual eram reconhecidas as virtudes heroicas de Alberione.
Foi beatificado por João Paulo II, no dia 27 de Abril de 2003, na Praça de S. Pedro, em Roma.
A Igreja também celebra hoje os santos: Zita, Tertuliano, João, abade
Evangelho do Dia
Jo 6, 52-59
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João – Naquele tempo, 52A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne? 53Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. 54Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. 55Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. 56Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim. 58Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente. 59Tal foi o ensinamento de Jesus na sinagoga de Cafarnaum. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Como pode ele dar a sua carne a comer? Como entender que para ter a vida eterna e ressuscitar no último dia é preciso comer a verdadeira comida e beber a verdadeira bebida que são a carne e o sangue de Jesus? Essas verdades se constituem numa realidade absurda para os judeus. Por que? Porque eles não conheceram verdadeiramente quem é Jesus. No mundo de hoje, encontramos muitas pessoas que, como os judeus, não conhecem Jesus e vêem a eucaristia como uma realidade absurda. Precisamos agir como missionários para que essas pessoas conheçam Jesus, se alimentem da verdadeira comida e da verdadeira bebida e vivam para sempre.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Vamos falar da CF 2013?
Sabemos que a época da Quaresma é período propício de reflexão e conversão pessoal, em vista da Páscoa. E sabemos também que durante este tempo, a Igreja no Brasil realiza a Campanha da Fraternidade, a cada ano com uma temática específica.
O tema da juventude foi tratado em 1992 e, incrivelmente, eu me lembro disto, porque eu era jovem nesta época! Lembro que em 1989 recolhemos assinaturas no grupo em que eu era crismando, num abaixo assinado pedindo que a CF-91 fosse sobre juventude. Não conseguimos porque naquele ano de 1991 a campanha foi sobre o mundo do trabalho, em comemoração pelo centenário da encíclica “Rerum Novarum”, escrita em 1891 pelo Papa Leão XIII e que foi a primeira carta papal a tratar da realidade do operariado.
Mas o tal do abaixo assinado que passou pelo meu grupo rendeu frutos pelo Brasil. Foram 457 mil assinaturas, colhidas em 187 dioceses. E a campanha acabou mesmo acontecendo em 1992. Desde o ano anterior eu vi pipocar em diversos lugares cursos, assembleias, formações e até escola de samba. “Juventude, caminho aberto” era o lema desta campanha. Deu um ar de novidade, foi muito bem trabalhada na minha realidade e fez com que o tema da campanha ficasse colado com a ideia de um trabalho pastoral.
Temos uma nova oportunidade semelhante agora, para o ano de 2013, de atualizarmos esta mesma proposta e trabalharmos com uma geração nova e diferente daquela de 1992. E novamente ela acontece através de um abaixo assinado. Há a proposta de se conseguir um milhão de assinaturas. O acesso ao texto pode ser conseguido no endereço http://www.jovensconectados.org.br/arquivos/documentos/file/12-petio-para-a-campanha-da-fraternidade-de-2013. (Se você ainda não participou, corra! O envio do material é só até a primeira semana depois da Páscoa de 2011).
“Mas Rogério, a quaresma é um tempo tão pequeno. Como podemos fazer esta Campanha engrenar, faze-la acontecer de verdade, fazer com que a Igreja se entusiasme pela proposta e que seus frutos possam ser colhidos além dos muros eclesiais?”.
Não foi uma única pessoa que me perguntou isso. Senti esta preocupação com muitos colegas, alguns deles vindos de uma realidade onde a juventude não recebe muito apoio eclesial. É de fato um desafio. Corre-se o risco de ser uma campanha que não desperte o entusiasmo de alguns ou que caia num discurso moralista com outros. Há ainda quem não se atente àquilo que diz o texto base de estudos da campanha e comece a destilar sua raiva e ressentimento sobre a juventude, como se ela fosse totalmente culpada pela realidade em que se encontra.
Mas aí é que está! Onde alguns veem desafios, outros enxergam oportunidades. Onde uns percebem só problemas, outras sentem o vento da virada chegando. É possível, desejável e oportuno que a temática da CF extrapole o tempo quaresmal. E quem vai tocar isto é quem se entusiasma com a proposta. Quem tem outras prioridades, claro, vai levar estas outras adiante.
Há muita coisa que pode ser feita. Em nível local, pode ser feito um levantamento da realidade juvenil. Há jovens desempregados, fora da escola, em situação de risco, casados, seguindo alguma religião, com oportunidades de lazer? Podem ser feitos debates para sensibilizar a comunidade sobre o tema. Atividades culturais são também um forte agregador. E se juntar música, poesia, espiritualidade, dança, esporte, testemunho de vida e debates, teremos uma chance daquela localidade se aproximar da juventude e poder aprender e ensinar junto com eles.
Num nível mais amplo (cidade, região ou estado) também se pode fazer muita coisa. Creio que a principal delas é capacitar bem as boas lideranças a respeito da temática juvenil. E eu tenho claro para mim que uma das grandes forças neste sentido de capacitação e debate é a Pastoral da Juventude. Além disto, é uma outra tarefa importante dialogar com o poder público, levando as demandas e necessidades dos jovens para a busca de alternativas e soluções.
Claro que tudo isto pode ser feito independente da Campanha da Fraternidade ser ou não a respeito da juventude. Contudo, não há dúvidas de que ela ajuda a reunir forças. Talvez seja uma boa oportunidade (ou a melhor dos últimos anos) de fazer com que nós, enquanto Igreja, consigamos compreender melhor o universo juvenil e dialogarmos com ele num processo mútuo de evangelização e conversão ao projeto de Jesus.
Santo do Dia
Santo Anacleto
Eis uma curiosidade com relação ao santo venerado nesta data: seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após século.
Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele “fosse dois”: papa Anacleto e papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de julho.
O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de um copista, que teria visto abreviado em alguma lista dos papas o nome de Anacleto por Cleto e julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 1960, como consequência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de julho foi eliminada.
Ele foi o segundo sucessor de são Pedro e foi o terceiro papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e, durante o seu pontificado, o imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos.
Ele mandou construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de são Pedro.
A Igreja também celebra hoje os santos: Clarêncio, Lucídio e Exuperância.
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Evangelho do Dia
Jo 6, 44-5
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João – Naquele tempo, 44Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu hei de ressuscitá-lo no último dia. 45Está escrito nos profetas: Todos serão ensinados por Deus (Is 54,13). Assim, todo aquele que ouviu o Pai e foi por ele instruído vem a mim. 46Não que alguém tenha visto o Pai, pois só aquele que vem de Deus, esse é que viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. 48Eu sou o pão da vida. 49Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram. 50Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer. 51Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Um dos elementos fundamentais na fé católica é o primado da graça. Se Deus não age, nós não podemos agir, nos tornamos incapazes de fazer o bem. Para nós, o bem maior é conhecer Jesus, sermos capazes de ir até ele, mas isso só é possível pela atuação da graça. Mas, se por um lado, a graça é necessária para chegarmos até Jesus, por outro lado, Deus respeita a nossa liberdade, de modo que associada à graça divina, deve estar a nossa procura de Cristo. De nada adianta a graça nos mostrar que Jesus é o Pão da vida descido do céu para ser alimento de vida eterna a todos nós, se nós não queremos vê-lo.
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quarta-feira, 25 de abril de 2012
Santo do Dia
São Marcos
O evangelho de são Marcos é o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.
Ele pregou quando seus apóstolos se espalhavam pelo mundo, transmitindo para o papel, principalmente, as pregações de são Pedro, embora tenha sido também assistente de são Paulo e são Barnabé, de quem era sobrinho.
Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi, filho de Maria de Jerusalém, e, segundo os historiadores, teria sido batizado pelo próprio são Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.
Mais tarde, Marcos acompanhou são Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a são Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado.
Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de são Pedro, em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas.
Seu relato começa pela missão de João Batista, cuja “voz clama no deserto”. Daí ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus rugidos.
Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que são Marcos, depois da morte de são Pedro e são Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.
Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou são Marcos como padroeiro desde o ano 828.
A Igreja também celebra hoje os santos: Calista e Evódio
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Evangelho do Dia
Mc 16, 15-20
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos – Naquele tempo, 15E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. 16Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. 17Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, 18manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados. 19Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus. 20Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam. – Palavra da salvação.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Santo do Dia
Santa Maria Eufrásia Pelletier
Batizada com o nome de Rosa Virginia Pelletier, ela nasceu na ilha de Noirmontier, região da Vandea, França, no dia 31 de julho de 1796. Cresceu onde foi o centro da Revolução Francesa, sendo educada pelas ursulinas de Chavanhe e, depois, frequentou o Instituto da Associação Cristã de Tours.
Aos dezesseis anos, entrou no mosteiro de Tours, na Ordem de Nossa Senhora da Caridade do Refúgio, fundada, em 1641, por São João Eudes, destinada à reabilitação das jovens e das mulheres em perigo moral e para a reeducação cristã de todas que lá pediam abrigo e proteção.
Em 1817, fez os votos de profissão de fé e tomou o nome de Maria de Santa Eufrásia e, aos vinte e nove anos, foi nomeada superiora desse mosteiro. Ali fundou a Obra das “Madalenas”, onde as moças que voltavam para o caminho correto podiam aderir à vida religiosa, nos moldes das carmelitas, seguindo relativamente o Regulamento, vestindo o hábito e tendo uma ala própria no mosteiro.
Em 1829, fundou, em Angers, um novo Refúgio, nome usado pelas carmelitas para designar uma Casa da sua ordem, do qual se tornou superiora depois de dois anos. Dessa forma, deu um grande impulso para a continuação do trabalho de redenção das moças no desvio da vida. Assim, a Casa de Angers tornou-se a Casamãe de uma organização paralela à ordem de Nossa Senhora da Caridade, submetida a essa ordem, mas com mosteiros com autonomia separada.
Estava fundada a Ordem de Nossa Senhora do Bom Pastor, da qual se tornou a superiora geral até o fim da vida. Ela encontrou muitas resistências, porém, em 1835, o papa Gregório XVI, que concordava com ela, aprovou a nova ordem.
A sua obra foi tão vigorosa que Maria Eufrásia fundou mais Casas do que todos os fundadores de ordens da Igreja. Foram 111 entre 1829 e 1868, ano em que morreu, vitimada por um tumor que lhe causou muito sofrimento, no dia 24 de abril.
Foi beatificada em 1933 e canonizada sete anos depois. Uma estátua de santa Maria Eufrásia Pelletier foi colocada na basílica de São Pedro, no Vaticano, com muita justiça entre os grandes fundadores de ordens da Igreja. Sua festa é realizada no dia de sua morte.
A Igreja também celebra hoje os santos: Fidelis de Sigmaringa e Honório
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Evangelho do Dia
Jo 6, 30-35
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João – Naquele tempo, 30Perguntaram eles: Que milagre fazes tu, para que o vejamos e creiamos em ti? Qual é a tua obra? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, segundo o que está escrito: Deu-lhes de comer o pão vindo do céu (Sl 77,24). 32Jesus respondeu-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu; 33porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo. 34Disseram-lhe: Senhor, dá-nos sempre deste pão! 35Jesus replicou: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Quem vai até Jesus não terá mais fome e quem crer nele não terá mais sede. Jesus coloca à nossa disposição não os bens transitórios desse mundo, mas os verdadeiros bens, aqueles que são perenes, que são eternos. Por isso, é muito importante que as pessoas conheçam Jesus. Somente a partir do conhecimento da sua pessoa e do seu reconhecimento como Filho de Deus é que as pessoas poderão desfrutar dos dons do alto que o Pai nos concede por meio de Jesus e podem ter a verdadeira vida, pois ele é o Pão da Vida, o Pão da verdadeira saciedade, que sempre se dá a todos nós em alimento para a vida eterna.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
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Santo do Dia
Santo do dia › 23/04/2012
São Jorge
Jorge (Georgius) vem de geos, que quer dizer”terra”, e de orge, “cultivar”, de forma que o nome significa “cultivando a terra”.
No final da Idade Média, a história de S. Jorge era mais conhecida em toda a Europa na forma em que a apresenta a “Legenda Aurea” do Beato Tiago de Voragine. Guilherme Caxton traduziu e publicou essa obra. Lê-se aí que S. Jorge era um cavaleiro cristão nascido na Capadócia. Mas aconteceu que, certo dia, ao cavalgar na província da Líbia, entrou casualmente numa cidade chamada Silene, próximo à qual havia um charco onde vivia um dragão “que empestava toda a região”. O povo já se reunira para atacá-lo e matá-lo, mas o sopro dele era tão horrendo, que todos fugiram.
Para evitar que se aproximasse mais da cidade, diariamente lhe forneciam dois carneiros. Mas quando os carneiros escassearam, foi necessário substituí-los por vítimas humanas. A vítima era escolhida por sorteio e acontecera justamente que a sorte caíra sobre a filha do próprio rei. Ninguém queria tomar-lhe o lugar, e a jovem marchou para o seu destino, toda vestida de noiva. Nesse momento S. Jorge entra em cena, ataca o dragão e o atravessa com sua lança. Em seguida pega o cinto da donzela e o amarra em torno do pescoço do dragão. Com ele a jovem conduz o monstro cativo para a cidade. “Ele a seguiu como se fosse um animal manso e delicado”.
O povo estava prestes a fugir, tomado de pavor mortal, mas S. Jorge lhes disse que não tivessem medo. Se acreditassem em Jesus Cristo e recebessem o batismo, ele mataria o dragão. O rei e todos os seus súditos concordaram de boa mente. O dragão foi morto e precisou-se de quatro carros de boi para transportar a carcaça para um lugar distante e seguro. “Então cerca de 15 mil se fizeram batizar, sem contar as mulheres e as crianças”. O rei ofereceu tesouros a S. Jorge, mas este ordenou-lhe que os desse aos pobres. Antes de se despedir, deixou quatro recomendações: que o rei cuidasse da conservação das igrejas, honrasse os sacerdotes, assistisse assiduamente os serviços religiosos, e se mostrasse compassivo para com os pobres.
Na Palestina há registros oficiais de seu testemunho de fé. O seu túmulo está situado na cidade de Lida, próxima de Telavive, Israel, onde foi decapitado no século IV, e é local de peregrinação desde essa época, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo. Até hoje, possui muitos devotos fervorosos em todos os países católicos, inclusive no Brasil.
O que se sabe é que o soldado Jorge foi denunciado como cristão, preso, julgado e condenado à morte. Entretanto o momento do martírio também é cercado de muitas tradições. Conta a voz popular que ele foi cruelmente torturado, mas não sentiu dor. Foi então enterrado vivo, mas nada sofreu. Ainda teve de caminhar descalço sobre brasas, depois jogado e arrastado sobre elas, e mesmo assim nenhuma lesão danificou seu corpo, sendo então decapitado pelos assustados torturadores. Jorge teria levado centenas de pessoas à conversão pela resistência ao sofrimento e à morte. Até mesmo a mulher do então imperador romano.
São Jorge virou um símbolo de força e fé no enfrentamento do mal através dos tempos. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja católica e nunca esteve suspenso, como erroneamente chegou a ser divulgado nos anos 1960, quando sua celebração passou a ser facultativa. A festa acontece no dia 23 de abril, tanto no Ocidente como no Oriente.
A Igreja também celebra hoje o santo: Adalberto de Praga
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