domingo, 25 de setembro de 2011

Evangelho do Dia

25/09/2011
26º Domingo do Tempo Comum
1ª Leitura: Ez 18,25-28
Sl 24
2ª Leitura: Fl 2,1-11
Evangelho: Mt 21,28-32
Os dois filhos
-* 28 «O que vocês acham disto? Certo homem tinha dois filhos. Ele foi ao mais velho, e disse: ‘Filho, vá trabalhar hoje na vinha’. 29 O filho respondeu: ‘Não quero’. Mas depois arrependeu-se, e foi. 30 O pai dirigiu-se ao outro filho, e disse a mesma coisa. Esse respondeu: ‘Sim, senhor, eu vou’. Mas não foi. 31 Qual dos dois fez a vontade do pai?» Os chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: «O filho mais velho.» Então Jesus lhes disse: «Pois eu garanto a vocês: os cobradores de impostos e as prostitutas vão entrar antes de vocês no Reino do Céu. 32 Porque João veio até vocês para mostrar o caminho da justiça, e vocês não acreditaram nele. Os cobradores de impostos e as prostitutas acreditaram nele. Vocês, porém, mesmo vendo isso, não se arrependeram para acreditar nele.»

* 28-32:
O filho mais velho é figura dos pecadores públicos que se convertem à justiça anunciada por João Batista e por Jesus. O filho mais novo é figura dos chefes do povo, que se consideram justos e não se convertem.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Fonte: www.franciscanos.org.br

Evangelho do Dia

24/09/2011
Lc 9,44b-45
"Os discípulos não compreendiam o que Jesus dizia"
O Filho do Homem vai ser entregue na mão dos homens.» 45 Mas os discípulos não compreendiam o que Jesus dizia. Isso estava escondido a eles, para que não entendessem. E tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto.

* 37-45: Enquanto os discípulos não mudarem sua idéia sobre o Messias, jamais realizarão atos de libertação, que dão continuidade à missão de Jesus.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Fonte: www.franciscanos.org.br

Evangelho do Dia

23/09/2011
São Pio de Pietrelcina
Lc 9,18-22
Jesus é o Messias
-* 18 Certo dia, Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou: «Quem dizem as multidões que eu sou?» 19 Eles responderam: «Alguns dizem que tu és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que tu és algum dos antigos profetas que ressuscitou.» 20 Jesus perguntou: «E vocês, quem dizem que eu sou?» Pedro respondeu: «O Messias de Deus.» 21 Então Jesus proibiu severamente que eles contassem isso a alguém. 22 E acrescentou: «O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto, e ressuscitar no terceiro dia.»

* 18-27: Não basta declarar e aceitar que Jesus é o Messias; é preciso rever a idéia a respeito do Messias, o qual, para construir a nova história, enfrenta os que não querem transformações. Por isso, ele vai sofrer, ser rejeitado e morto. Sua ressurreição será a sua vitória. E quem quiser acompanhar Jesus na sua ação messiânica e participar da sua vitória, terá que percorrer caminho semelhante: renunciar a si mesmo e às glórias do poder e da riqueza.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Fonte: www.franciscanos.org.br

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Evangelho do Dia

22/09/2011
Lc 9,7-9
Jesus começa a inquietar
* 7 O governador Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo, e ficou sem saber o que pensar, porque alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado dos mortos; 8 outros diziam que Elias tinha aparecido; outros ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. 9 Então Herodes disse: «Eu mandei degolar João. Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?» E queria ver Jesus.

* 7-9: A palavra e ação de Jesus deixam o povo e as autoridades sem saber o que pensar. É que a presença dele força todo mundo a se perguntar: «Quem é esse homem?» O encontro de Jesus e Herodes acontecerá na Paixão (23,6-12).
Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Evangelho do Dia

21/09/2011
São Mateus Apóstolo
Mt 9,9-13
Jesus começa a inquietar
9 Então Herodes disse: «Eu mandei degolar João. Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?» E queria ver Jesus.
Saciar a fome do povo -* 10 Os apóstolos voltaram, e contaram a Jesus tudo o que haviam feito. Jesus os levou consigo, e se retirou para um lugar afastado na direção de uma cidade chamada Betsaida. 11 No entanto, as multidões souberam disso, e o seguiram. Jesus acolheu-as, e falava a elas sobre o Reino de Deus, e restituía a saúde a todos os que precisavam de cura.
12 A tarde vinha chegando. Os doze apóstolos se aproximaram de Jesus, e disseram: «Despede a multidão. Assim eles podem ir aos povoados e campos vizinhos para procurar alojamento e comida, porque estamos num lugar deserto.» 13 Mas Jesus disse: «Vocês é que têm de lhes dar de comer.» Eles responderam: «Só temos cinco pães e dois peixes... A não ser que vamos comprar comida para toda esse gente!»

* 7-9: A palavra e ação de Jesus deixam o povo e as autoridades sem saber o que pensar. É que a presença dele força todo mundo a se perguntar: «Quem é esse homem?» O encontro de Jesus e Herodes acontecerá na Paixão (23,6-12).
* 10-17: Lucas salienta que o fato aconteceu em lugar deserto. Trata-se do povo de Deus em marcha pelo deserto, saciado pelo alimento que o próprio Deus concede. O alimento é dom de Deus. Mas os apóstolos, que são o núcleo da comunidade que cria a nova história, precisam não só perceber que o povo está desabrigado e passa fome, mas também organizar esse povo e providenciar para que o alimento seja distribuído de tal maneira que todos se sintam saciados. A Eucaristia é o sacramento do dom de Deus repartido entre os homens.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Evangelho do Dia

  20/09/2011
Lc 8,19-21
A verdadeira família de Jesus
-* 19 A mãe e os irmãos de Jesus se aproximaram, mas não podiam chegar perto dele por causa da multidão. 20 Então anunciaram a Jesus: «Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem te ver.» 21 Jesus respondeu: «Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática.»

* 19-21: Jesus instaura novas relações entre os homens, que começam a existir quando os homens põem em prática a palavra do Evangelho, continuando a missão de Jesus.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Evangelho do Dia

19/09/2011
8,16-18
Ouvir e agir

-* 16 «Ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama. Ele a coloca no candeeiro, a fim de que todos os que entram, vejam a luz. 17 De fato, tudo o que está escondido, deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo, deverá tornar-se conhecido e claramente manifesto. 18 Portanto, prestem atenção como vocês ouvem: para quem tem alguma coisa, será dado ainda mais; para aquele que não tem, será tirado até mesmo o que ele pensa ter.»

* 16-18:
Cf. nota em Mc 4,21-25. Quem não age, perde até mesmo a compreensão que pensa ter.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Fonte: www.franciscanos.org.br

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Evangelho do Dia

18/09/2011

Domingo do Tempo Comum
1ª Leitura: Is 55,6-9
Sl 144
2ª Leitura: Fl 1,20c-24.27ª
Evangelho: Mt 20,1-16ª

O Reino é dom gratuito
-* 1 «De fato, o Reino do Céu é como um patrão, que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. 2 Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha. 3 Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo. Viu outros que estavam desocupados na praça, 4 e lhes disse: ‘Vão vocês também para a minha vinha. Eu lhes pagarei o que for justo’. 5 E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde, e fez a mesma coisa. 6 Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse: ‘Por que vocês estão aí o dia inteiro desocupados?’ 7 Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. O patrão lhes disse: ‘Vão vocês também para a minha vinha’. 8 Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: ‘Chame os trabalhadores, e pague uma diária a todos. Comece pelos últimos, e termine pelos primeiros’. 9 Chegaram aqueles que tinham sido contratados pelas cinco da tarde, e cada um recebeu uma moeda de prata. 10 Em seguida chegaram os que foram contratados primeiro, e pensavam que iam receber mais. No entanto, cada um deles recebeu também uma moeda de prata. 11 Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: 12 ‘Esses últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor do dia inteiro!’ 13 E o patrão disse a um deles: ‘Amigo, eu não fui injusto com você. Não combinamos uma moeda de prata? 14 Tome o que é seu, e volte para casa. Eu quero dar também a esse, que foi contratado por último, o mesmo que dei a você. 15 Por acaso não tenho o direito de fazer o que eu quero com aquilo que me pertence? Ou você está com ciúme porque estou sendo generoso?’ 16 Assim, os últimos serão os primeiros.

* 20,1-16: No Reino não existem marginalizados. Todos têm o mesmo direito de participar da bondade e misericórdia divinas, que superam tudo o que os homens consideram como justiça. No Reino não há lugar para o ciúme. Aqueles que julgam possuir mais méritos do que os outros devem aprender que o Reino é dom gratuito.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Fonte: www.franciscanos.org.br

Evangelho do Dia

17/09/2011
,4-15
Uma colheita custosa
-* 4 Ajuntou-se uma grande multidão, e de todas as cidades as pessoas iam até Jesus. Então ele contou esta parábola: 5 «O semeador saiu para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada e os passarinhos foram, e comeram tudo. 6 Outra parte caiu sobre pedras; brotou e secou, porque não havia umidade. 7 Outra parte caiu no meio de espinhos; os espinhos brotaram junto, e a sufocaram. 8 Outra parte caiu em terra boa; brotou e deu fruto, cem por um.» Dizendo isso, Jesus exclamou: «Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.»

O mistério da missão de Jesus -* 9 Os discípulos perguntaram a Jesus o significado dessa parábola. 10 Jesus respondeu: «A vocês foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus. Mas, aos outros ele vem por meio de parábolas, para que olhando não vejam, e ouvindo não compreendam.»

Compreender a Palavra nos conflitos -* 11 «A parábola quer dizer o seguinte: a semente é a Palavra de Deus. 12 Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouviram; mas, depois chega o diabo, e tira a Palavra do coração deles, para que não acreditem, nem se salvem. 13 Os que caíram sobre a pedra são aqueles que, ouvindo, acolheram com alegria a Palavra. Mas eles não têm raiz: por um momento, acreditam; mas na hora da tentação voltam atrás. 14 O que caiu entre os espinhos são aqueles que ouvem, mas, continuando a caminhar, se afogam nas preocupações, na riqueza e nos prazeres da vida, e não chegam a amadurecer. 15 O que caiu em terra boa são aqueles que, ouvindo de coração bom e generoso, conservam a Palavra, e dão fruto na perseverança.»

* 4-8: Cf. nota em Mt 13,1-9. [* 13,1-9: Cf. nota em Mc 4,1-9. Se o Reino já está aqui, por que existem fracassos e conflitos? Jesus trouxe as sementes do Reino, e elas se espalharam pelo mundo. Mas, assim como Jesus encontrou resistência no meio do seu próprio povo, do mesmo modo pessoas e estruturas continuam impedindo a justiça do Reino de se estabelecer entre os homens. Sem dúvida, haverá uma colheita, mas à custa de muitas perdas, isto é, muitos procurarão sufocar as sementes do Reino, antes que chegue a vitória final. Querer negar e fugir dessas dificuldades para a implantação do Reino é não compreender o seu mistério.]
* 9-10: Cf. nota em Mc 4,10-12. [* 10-12: As parábolas são histórias que ajudam a ler e compreender toda a missão de Jesus. Mas é preciso «estar dentro», isto é, seguir a Jesus, para perceber que o Reino de Deus está se aproximando através de sua ação. Os que não seguem a Jesus ficam «por fora», e nada podem compreender.]
* 11-15: Cf. notas em Mc 4,13-20 e Mt 13,18-23. [* 13-20: A explicação da parábola focaliza os vários terrenos, mostrando o efeito que a missão de Jesus (contada pela palavra do Evangelho) tem sobre os ouvintes ou leitores. Cada pessoa vê e entende a partir do lugar que ocupa na sociedade e das dificuldades que encontra para se comprometer com Jesus e para continuar a ação dele.]
[* 18-23: Os obstáculos para compreender a Palavra do Reino (= ensinamento de Jesus) são: a alienação, que tira o poder de decisão humana; as perseguições concretas que causam desânimo; as estruturas políticas e econômicas que fascinam e seduzem. A compreensão da Palavra do Reino se realiza na dramaticidade dos conflitos pessoais e sociais.]

Evangelho do Dia

16/09/2011
Lc 8,1-3
As mulheres servem a Jesus
-* 1 Depois disso, Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Notícia do Reino de Deus. Os Doze iam com ele, 2 e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos maus e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual haviam saído sete demônios; 3 Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres, que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.

* 8,1-3: Jesus continua sua missão, e vai formando uma comunidade nova, a partir daqueles que são marginalizados pela sociedade do seu tempo, como eram as mulheres. Elas também são parte integrante do grupo que acompanha Jesus.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Evangelho do Dia

15/09/2011

Nossa Senhora das Dores
Lc 2,33-35
Jesus sinal de contradição

33 O pai e a mãe estavam maravilhados com o que se dizia do menino. 34 Simeão os abençoou, e disse a Maria, mãe do menino: «Eis que este menino vai ser causa de queda e elevação de muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35 Quanto a você, uma espada há de atravessar-lhe a alma. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações.»

* 25-40: Simeão e Ana também representam os pobres que esperam a libertação. E Deus responde à esperança deles. O cântico de Simeão relembra a vida e missão do Messias: Jesus será sinal de contradição, isto é, julgamento para os ricos e poderosos, e libertação para os pobres e oprimidos (cf. Lc 6,20-26).

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Fonte: www.franciscanos.org.br

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Evangelho do Dia

14/09/2011
Exaltação da Santa Cruz
Jo 3,13-17
"Todo aquele que nele acreditar, nele terá a vida eterna"
13 Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. 14 Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, do mesmo modo é preciso que o Filho do Homem seja levantado. 15 Assim, todo aquele que nele acreditar, nele terá a vida eterna.»

Jesus provoca decisão -
* 16 «Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna. 17 De fato, Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, e sim para que o mundo seja salvo por meio dele.

* 9-15: A grande novidade que Deus tem para os homens está em Jesus, que vai revelar na cruz a vida nova. Aí ele demonstra o maior ato de amor: a doação de sua própria vida em favor dos homens.
* 16-21: Deus não quer que os homens se percam, nem sente prazer em condená-los. Ele manifesta todo o seu amor através de Jesus, para salvar e dar a vida a todos. Mas a presença de Jesus é incômoda, pois coloca o mundo dos homens em julgamento, provocando divisão e conflito, e exigindo decisão. De um lado, os que acreditam em Jesus e vivem o amor, continuando a palavra e a ação dele em favor da vida. De outro lado, os que não acreditam nele e não vivem o amor, mas permanecem fechados em seus próprios interesses e egoísmo, que geram opressão e exploração; por isso estes sempre escondem suas verdadeiras intenções: não se aproximam da luz.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Fonte: www.franciscanos.org.br

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Evangelho do Dia

13/09/2011

Lc 7,11-17
Deus visitou o seu povo
-* 11 Em seguida, Jesus foi para uma cidade chamada Naim. Com ele iam os discípulos e uma grande multidão. 12 Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto para enterrar; era filho único, e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade ia com ela. 13 Ao vê-la, o Senhor teve compaixão dela, e lhe disse: «Não chore!» 14 Depois se aproximou, tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Então Jesus disse: «Jovem, eu lhe ordeno, levante-se!» 15 O morto sentou-se, e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16 Todos ficaram com muito medo, e glorificavam a Deus, dizendo: «Um grande profeta apareceu entre nós, e Deus veio visitar o seu povo.» 17 E a notícia do fato se espalhou pela Judéia inteira, e por toda a redondeza.

* 11-17: A atividade libertadora de Jesus é a grande «visita» de Deus que vem salvar o seu povo. Essa visita é a manifestação do amor compassivo, que atende aos mais pobres e necessitados.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Evangelho do Dia


12/09/2011

Lc 7,1-10
A fé não tem fronteiras
-* 1 Depois que terminou de falar todas essas palavras ao povo que o escutava, Jesus entrou na cidade de Cafarnaum. 2 Havia aí um oficial romano que tinha um empregado, a quem estimava muito. O empregado estava doente, a ponto de morrer. 3 O oficial ouviu falar de Jesus, e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedir a Jesus que fosse salvar o empregado. 4 Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: «O oficial merece que lhe faças esse favor, 5 porque ele estima o nosso povo, e até construiu uma sinagoga para nós.» 6 Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizer a Jesus: «Senhor, não te incomodes, pois eu não sou digno de que entres em minha casa; 7 nem sequer me atrevi a ir pessoalmente ao teu encontro. Mas dize uma palavra, e o meu empregado ficará curado. 8 Pois eu também estou sob a autoridade de oficiais superiores, e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: Vá, e ele vai; e a outro: Venha, e ele vem; e ao meu empregado: Faça isso, e ele o faz.» 9 Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Voltou-se para a multidão que o seguia, e disse: «Eu declaro a vocês que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.» 10 Os mensageiros voltaram para a casa do oficial, e encontraram o empregado em perfeita saúde.

* 7,1-10: O oficial era «temente a Deus», isto é, simpatizante do judaísmo, embora não pertencesse oficialmente aos seus quadros religiosos. Muitas vezes pode-se encontrar mais fé em pessoas que não pertencem a uma instituição religiosa do que entre aquelas que dela fazem parte.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

domingo, 11 de setembro de 2011

Evangelho do Dia

11/09/2011
Domingo do Tempo Comum
1ª Leitura: Eclo 27,30-28,7
Sl 102
2ª Leitura: Rm 14,7-9
Evangelho: Mt 18,21-35
Perdoar sem limites
-* 21 Pedro aproximou-se de Jesus, e perguntou: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?» 22 Jesus respondeu: «Não lhe digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23 Porque o Reino do Céu é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24 Quando começou o acerto, levaram a ele um que devia dez mil talentos. 25 Como o empregado não tinha com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26 O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, ajoelhado, suplicava: ‘Dá-me um prazo. E eu te pagarei tudo’. 27 Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado, e lhe perdoou a dívida. 28 Ao sair daí, esse empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia cem moedas de prata. Ele o agarrou, e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague logo o que me deve’. 29 O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dê-me um prazo, e eu pagarei a você’. 30 Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31 Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão, e lhe contaram tudo. 32 O patrão mandou chamar o empregado, e lhe disse: ‘Empregado miserável! Eu lhe perdoei toda a sua dívida, porque você me suplicou. 33 E você, não devia também ter compaixão do seu companheiro, como eu tive de você?’ 34 O patrão indignou-se, e mandou entregar esse empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35 É assim que fará com vocês o meu Pai que está no céu, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.»

* 21-35: Na comunidade de Jesus não existem limites para o perdão (setenta vezes sete). Ao entrar na comunidade, cada pessoa já recebeu do Pai um perdão sem limites (dez mil talentos). A vida na comunidade precisa, portanto, basear-se no amor e na misericórdia, compartilhando entre todos esse perdão que cada um recebeu.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Evangelho do Dia

10/09/2011
Lc 6,43-49
Os atos revelam a pessoa
-* 43 «Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons; 44 porque toda árvore é conhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros, nem se apanham uvas de plantas espinhosas. 45 O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração, mas o homem mau tira do seu mal coisas más, porque a boca fala daquilo de que o coração está cheio.»

Passar para a ação -
* 46 «Por que vocês me chamam: ‘Senhor! Senhor!’, e não fazem o que eu digo? 47 Vou mostrar a vocês com quem se parece todo aquele que ouve as minhas palavras e as põe em prática. 48 É semelhante a um homem que construiu uma casa: cavou fundo e colocou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, a enxurrada bateu contra a casa, mas não conseguiu derrubá-la, porque estava bem construída. 49 Aquele que ouve e não põe em prática, é semelhante a um homem que construiu uma casa sobre a terra, sem alicerce. A enxurrada bateu contra a casa, e ela imediatamente desabou; e foi grande a ruína dessa casa.»

* 43-45: Assim como as árvores são conhecidas pelos frutos, do mesmo modo os homens são conhecidos pelos seus atos.
* 46-49: Quem põe em prática a mensagem de Jesus, constrói a vida pessoal e comunitária sobre alicerce firme, que resiste à alienação, aos conflitos e até mesmo à perseguição. Quem fica somente no ouvir ou no falar, jamais colabora na construção de nova sociedade.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Evangelho do Dia

09/09/2011
Lc 6,39-42
"Pode um cego guiar outro cego?"
39 Jesus contou uma parábola aos discípulos: «Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40 Nenhum discípulo é maior do que o mestre; e todo discípulo bem formado será como o seu mestre. 41 Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção na trave que há no seu próprio olho? 42 Como é que você pode dizer ao seu irmão: ‘Irmão, deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando você não vê a trave no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você enxergará bem, para tirar o cisco do olho do seu irmão.»

* 37-42: Cf. nota em Mt 7,1-5. Lucas salienta que as relações numa sociedade nova não devem ser de julgamento e condenação, mas de perdão e dom. Só Deus pode julgar.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Evangelho do Dia

08/09/2011
Natividade de Nossa Senhora
Mt 1,1-16.18-23
Jesus, o Messias, realiza as promessas de Deus
-* 1 Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. 2 Abraão foi o pai de Isaac; Isaac foi o pai de Jacó; 3 Jacó foi o pai de Judá e de seus irmãos. Judá, com Tamar, foi o pai de Farés e Zara; Farés foi o pai de Esrom; Esrom foi o pai de Aram. 4 Aram foi o pai de Aminadab; Aminadab foi o pai de Naasson; Naasson foi o pai de Salmon. 5 Salmon, com Raab, foi o pai de Booz; Booz, com Rute, foi o pai de Jobed; Jobed foi o pai de Jessé; 6 Jessé foi o pai de Davi.
Davi, com aquela que foi mulher de Urias, foi o pai de Salomão. 7 Salomão foi o pai de Roboão; Roboão foi o pai de Abias; Abias foi o pai de Asa. 8 Asa foi o pai de Josafá; Josafá foi o pai de Jorão; Jorão foi o pai de Ozias. 9 Ozias foi o pai de Joatão; Joatão foi o pai de Acaz; Acaz foi o pai de Ezequias. 10 Ezequias foi o pai de Manassés; Manassés foi o pai de Amon; Amon foi o pai de Josias. 11 Josias foi o pai de Jeconias e de seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia.
12 Depois do exílio na Babilônia, Jeconias foi o pai de Salatiel; Salatiel foi o pai de Zorobabel. 13 Zorobabel foi o pai de Abiud; Abiud foi o pai de Eliaquim; Eliaquim foi o pai de Azor. 14 Azor foi o pai de Sadoc; Sadoc foi o pai de Aquim; Aquim foi o pai de Eliud. 15 Eliud foi o pai de Eleazar; Eleazar foi o pai de Matã; Matã foi o pai de Jacó. 16 Jacó foi o pai de José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Messias.

O começo de uma nova história -
* 18 A origem de Jesus, o Messias, foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19 José, seu marido, era justo. Não queria denunciar Maria, e pensava em deixá-la, sem ninguém saber. 20 Enquanto José pensava nisso, o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonho, e disse: «José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21 Ela dará à luz um filho, e você lhe dará o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados.»
22 Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23 «Vejam: a virgem conceberá, e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus está conosco.»

* 1,1-17: Em Jesus, continua e chega ao ápice toda a história de Israel. Sua árvore genealógica apresenta-o como descendente direto de Davi e Abraão. Como filho de Davi, Jesus é o Rei-Messias que vai instaurar o Reino prometido. Como filho de Abraão, ele estenderá o Reino a todos os homens, através da presença e ação da Igreja.
* 18-25: Jesus não é apenas filho da história dos homens. É o próprio Filho de Deus, o Deus que está conosco. Ele inicia nova história, em que os homens serão salvos (Jesus = Deus salva) de tudo o que diminui ou destrói a vida e a liberdade (os pecados).


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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cachoeira do Indio Nosso Bem Maior

Com esse tema,  centenas de pessoas participaram, no último sábado às 14h, de uma manifestação pública em defesa da cachoeira do rio do Índio, partindo da Igreja Matriz de São Tomé até a Estrada Indianópolis, no ponto mais próximo do rio.

Sobre a ponte na travessia de São Tome para o município vizinho, os manifestantes se posicionaram sobre o vão de 50 metros e bloquearam a estrada nos dois sentidos. Discursos e canto do hino nacional e do município também ocorreram na manifestação.
O protesto partiu das igrejas, sindicatos, órgãos municipais de agricultura e meio ambiente, que mobilizaram a população e forneceram transporte aos participantes.
O motivo da manifestação é a defesa da cachoeira, uma das belezas naturais de São Tomé, que pode estar com os dias contados, ameaçada pela construção de uma pequena central hidrelétrica (PCH) no leito do rio. Os moradores temem pelo fim do maior cartão postal natural do município tem, caso seja construída a usina.
Há informação de que o volume de água no rio pode ser reduzido em até 70%, para o represamento, que também deve alagar áreas pantanosas além de mais de cinco alqueires de mata nativas, que ficarão submersos na represa. Lideranças defendem que animais e peixes necessários ao equilíbrio ecológico também estariam ameaçados.
À frente da caminhada, o padre Luiz Cesar invocou as entidades presentes e a população para a necessidade de proteger a vida, “pois a construção desta PCH, assim como outras pelo Brasil, beneficiam a poucos que pensam apenas nos lucros, aumentando sua riqueza patrimonial e destruindo o meio ambiente em que vivemos”, disse.
“Outro objetivo é o domínio das águas, bem maior do povo. No momento em que tiverem o domínio deste patrimônio natural, nada mais faltará para a destruição de nossa fauna, de nossa flora, e de nosso meio ambiente. É por isso que chamamos a população para que venha impedir a destruição da Cachoeira dos Índios, nosso bem maior”, destacou o pároco.
Recentemente, mediante manifestações contrárias à hidroelétrica, com intuito de provocar uma discussão maior sobre o tema, o prefeito Léo Hernandes encaminhou mensagem para a Câmara tornando a cachoeira patrimônio ambiental de São Tomé. Diante de um plenário lotado por populares, o projeto foi aprovado por unanimidade entre os vereadores.


Descontentamento

Participando da caminhada ecológica, o prefeito Léo Hernandes ressaltou a importância da união em defesa da causa. “Não sou eu nem o pastor ou o padre que vamos impedir a construção desta PCH, mas a pressão popular mostra o descontentamento com o projeto, que trará benefícios a poucos. Por isso contamos com a colaboração de todos, inclusive o apoio do padre, que se colocou à disposição para ajudar, já que São Tomé não tem nada a ganhar com a construção desta usina, apenas a perder, já que a arrecadação de impostos incidirá para Indianópolis, já é lá que ficará a parte industrial do projeto, fonte geradora dos tributos”, acrescentou.

Fonte: www.tribunadecianorte.com.br

Evangelho do Dia

07/09/2011
Lc 6,20-26
Uma sociedade justa e fraterna
20 Levantando os olhos para os discípulos, Jesus disse: «Felizes de vocês, os pobres, porque o Reino de Deus lhes pertence. 21 Felizes de vocês que agora têm fome, porque serão saciados. Felizes de vocês que agora choram, porque hão de rir. 22 Felizes de vocês se os homens os odeiam, se os expulsam, os insultam e amaldiçoam o nome de vocês, por causa do Filho do Homem. 23 Alegrem-se nesse dia, pulem de alegria, pois será grande a recompensa de vocês no céu, porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. 24 Mas, ai de vocês, os ricos, porque já têm a sua consolação! 25 Ai de vocês, que agora têm fartura, porque vão passar fome! Ai de vocês, que agora riem, porque vão ficar aflitos e irão chorar! 26 Ai de vocês, se todos os elogiam, porque era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas.»

* 17-26: O povo vem de todas as partes ao encontro de Jesus, porque a ação dele faz nascer a esperança de uma sociedade nova, libertada da alienação e dos males que afligem os homens. Os vv. 20-26 proclamam o cerne de toda a atividade de Jesus: produzir uma sociedade justa e fraterna, aberta para a novidade de Deus. Para isso, é preciso libertar os pobres e famintos, os aflitos e os que são perseguidos por causa da justiça. Isso, porém, só se alcança denunciando aqueles que geram a pobreza e a opressão e depondo-os dos seus privilégios. Não é possível abençoar o pobre sem libertá-lo da pobreza. Não é possível libertar o pobre da pobreza sem denunciar o rico para libertá-lo da riqueza.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Fonte: www.franciscanos.org.br

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Evangelho do Dia

06/09/2011
Lc 6,12-19
Os doze apóstolos
-* 12 Nesses dias, Jesus foi para a montanha a fim de rezar. E passou toda a noite em oração a Deus. 13 Ao amanhecer, chamou seus discípulos, e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: 14 Simão, a quem também deu o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; 15 Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; 16 Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor.

Anseio por um mundo novo -* 17 Jesus desceu da montanha com os doze apóstolos, e parou num lugar plano. Estava aí numerosa multidão de seus discípulos com muita gente do povo de toda a Judéia, de Jerusalém, e do litoral de Tiro e Sidônia. 18 Foram para ouvir Jesus e serem curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus, foram curados. 19 Toda a multidão procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos.
* 12-16:
Jesus escolhe os doze apóstolos, que formarão o núcleo da comunidade nova que ele veio criar. A palavra apóstolo significa aquele que Jesus envia para continuar a sua obra.
* 17-26: O povo vem de todas as partes ao encontro de Jesus, porque a ação dele faz nascer a esperança de uma sociedade nova, libertada da alienação e dos males que afligem os homens. Os vv. 20-26 proclamam o cerne de toda a atividade de Jesus: produzir uma sociedade justa e fraterna, aberta para a novidade de Deus. Para isso, é preciso libertar os pobres e famintos, os aflitos e os que são perseguidos por causa da justiça. Isso, porém, só se alcança denunciando aqueles que geram a pobreza e a opressão e depondo-os dos seus privilégios. Não é possível abençoar o pobre sem libertá-lo da pobreza. Não é possível libertar o pobre da pobreza sem denunciar o rico para libertá-lo da riqueza.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Evangelho do Dia

05/09/2011
Lc 6,6-11
A lei de Jesus é salvar o homem
-* 6 Em outro sábado, Jesus entrou na sinagoga, e começou a ensinar. Aí havia um homem com a mão direita seca. 7 Os doutores e os fariseus espiavam, para ver se Jesus iria curá-lo durante o sábado, e assim encontrarem motivo para acusá-lo. 8 Mas Jesus sabia o que eles estavam pensando, e disse ao homem da mão seca: «Levante-se, e fique no meio.» Ele se levantou, e ficou de pé. 9 Jesus disse aos outros: «Eu pergunto a vocês: a Lei permite no sábado fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?» 10 Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: «Estenda a mão.» O homem assim o fez, e sua mão ficou boa. 11 Eles ficaram com muita raiva, e começaram a conversar sobre o que poderiam fazer contra Jesus.

* 6-11: Jesus mostra que a lei do sábado deve ser interpretada como libertação e vida para o homem. Por isso, os que preferem ficar com o velho sistema se reúnem para planejar a morte de Jesus: ele está destruindo as idéias de religião e sociedade que eles tinham.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

domingo, 4 de setembro de 2011

Evangelho do Dia

04/09/2011
23º Domingo do Tempo Comum
1ª Leitura: Ez 33,7-9
Sl 94
2ª Leitura: Rm 13,8-10
Evangelho: Mt 18,15-20
E quando o irmão peca?
-* 15 «Se o seu irmão pecar, vá e mostre o erro dele, mas em particular, só entre vocês dois. Se ele der ouvidos, você terá ganho o seu irmão. 16 Se ele não lhe der ouvidos, tome com você mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. 17 Caso ele não dê ouvidos, comunique à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele der ouvidos, seja tratado como se fosse um pagão ou um cobrador de impostos. 18 Eu lhes garanto: tudo o que vocês ligarem na terra, será ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra, será desligado no céu. 19 E lhes digo ainda mais: se dois de vocês na terra estiverem de acordo sobre qualquer coisa que queiram pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está no céu. 20 Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí no meio deles.»

* 15-20: Quando um irmão peca, prejudicando o bem comum, a comunidade age com prudência e justiça, procurando corrigir o irmão. Reunida em nome e no espírito de Jesus, a comunidade tem o poder de incluir ou excluir pessoas do seu meio (cf. 16,19), isto é, incluir ou excluir pessoas. A missão dela, porém, não termina com a exclusão do pecador: ela deve procurá-lo, como o pastor que sai em busca da ovelha perdida (18,11-14).

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Fonte: www.franciscanos.org.br

Evangelho do Dia

03/09/2011
Lc 6,1-5
Jesus liberta da lei
-* 1 Num dia de sábado, Jesus estava passando por uns campos de trigo. Os discípulos arrancavam e comiam as espigas, debulhando-as com as mãos. 2 Então alguns fariseus disseram: «Por que vocês estão fazendo o que não é permitido em dia de sábado?» 3 Jesus respondeu: «Então vocês não leram o que Davi e seus companheiros fizeram quando estavam sentindo fome? 4 Davi entrou na casa de Deus, pegou e comeu dos pães oferecidos a Deus, e ainda os deu a seus companheiros. No entanto, só os sacerdotes podem comer desses pães.» 5 E Jesus acrescentou: «O Filho do Homem é senhor do sábado.»

* 6,1-5: Sendo senhor do sábado, Jesus está acima das leis, mesmo religiosas, que os homens elaboram. Ele relativiza essas leis, mostrando que elas não têm sentido quando impedem o homem de ter acesso aos bens necessários para a própria sobrevivência.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Fonte: www.franciscanos.org.br

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Evangelho do Dia


02/09/2011

Lc 5,33-39
Jesus provoca ruptura
-* 33 Eles disseram a Jesus: «Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com freqüência e fazem orações, mas os teus discípulos comem e bebem.» 34 Mas Jesus disse: «Vocês acham que os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? 35 Mas vão chegar dias em que o noivo será tirado do meio deles; nesses dias eles vão jejuar.» 36 Jesus contou-lhes ainda uma parábola: «Ninguém tira retalho de roupa nova para remendar roupa velha; senão, vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combina com a roupa velha. 37 Ninguém coloca vinho novo em barris velhos; porque, de fato, o vinho novo arrebenta os barris velhos, e se derrama, e os barris se perdem. 38 Vinho novo deve ser colocado em barris novos. 39 E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo, porque diz: o velho é melhor.»

* 33-39: Cf. nota em Mc 2,18-22. Lucas salienta que quem está habituado às estruturas do velho sistema, e não se predispõe à mudança, jamais aceita a novidade trazida por Jesus (v. 39).

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral

Evangelho do Dia


01/09/2011

Lc 5,1-11
O seguimento de Jesus 
-* 1 Certo dia, Jesus estava na margem do lago de Genesaré. A multidão se apertava ao seu redor para ouvir a palavra de Deus. 2 Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago; os pescadores haviam desembarcado, e lavavam as redes. 3 Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões. 4 Quando acabou de falar, disse a Simão: «Avance para águas mais profundas, e lancem as redes para a pesca.» 5 Simão respondeu: «Mestre, tentamos a noite inteira, e não pescamos nada. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes.» 6 Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes, que as redes se arrebentavam. 7 Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que fossem ajudá-los. Eles foram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem. 8 Ao ver isso, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: «Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!» 9 É que o espanto tinha tomado conta de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10 Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Mas Jesus disse a Simão: «Não tenha medo! De hoje em diante você será pescador de homens.» 11 Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo, e seguiram a Jesus.

* 5,1-11:
 A cena é simbólica. Jesus chama seus primeiros discípulos, mostrando-lhes qual a missão reservada a eles: fazer que os homens participem da libertação trazida por Jesus e que só pode realizar-se no seguimento dele, mediante a união com ele e sua missão. O convite ao seguimento é exigente: é preciso «deixar tudo», para que nada impeça o discípulo de anunciar a Boa Notícia do Reino.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral