quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Teias de Comuniação

“Então Jesus disse-lhes: Vão pelo mundo inteiro e anunciem a
Boa Notícia para toda a humanidade.”
(Mc 16, 15)


Por que pensar em comunicação?


“O jovem, como apóstolo de outros jovens, tem um poder de comunicação e de convencimento peculiar.”
(Doc. 85 da CNBB, n. 176)


A Pastoral da Juventude já atua na ação evangelizadora da juventude há mais de três décadas, sendo precursora de muitas ações pastorais desde o grupo de base, até grandes eventos nacionais, como encontros, assembleias e dias comemorativos, entre elas, o Dia Nacional da Juventude.


A tarefa de organizar, articular, acompanhar, formar e comunicar sempre foi, e ainda é, um grande desafio, tendo em vista as mudanças ante a pluralidade cultural existente no Brasil. A diversidade de cultura é, com certeza, um dos principais desafios, mas ao mesmo tempo enriquece o trabalho, trazendo experiências novas, diferentes, nunca vistas, e que pelo encanto da novidade, cativa, revigora, transforma e proporciona à juventude outro olhar da realidade.


As reflexões sobre a pós-modernidade, no olhar social e eclesial nos motivam e estimulam organizar novas ações ou aperfeiçoar as que já existem, adequando-as com a realidade presente nos lugares onde atuamos. Para a comunicação não é diferente. É essencial que tenhamos uma comunicação pensada de forma integral e, ao mesmo tempo, atual, estando aberta para possíveis e necessárias mudanças.


Com o intuito de aperfeiçoar a sua comunicação a Pastoral da Juventude criou o projeto “Teias da Comunicação”.


Sendo o Brasil um país de dimensões continentais, com peculiaridades únicas, percebemos que faltam ligações orgânicas entre as diversas experiências, instâncias e grupos da Pastoral da Juventude.
Analisando a realidade da ação da Pastoral da Juventude, podemos citar alguns elementos1 solicitados pelo episcopado brasileiro no Documento 85 para serem desenvolvidos pela área de comunicação. São eles: a necessidade de levar em conta a realidade social dos jovens, orientar a opção vocacional dos jovens, oferecer elementos para se converterem em fatores de transformação e proporcionar canais eficazes de participação ativa na Igreja e na sociedade para os jovens. Esses elementos, portanto, são considerados na elaboração da proposta da criação de uma Teia de Comunicação, isto é, de uma rede capaz de interagir com a juventude brasileira, adequada para abranger o ato de comunicar a ação da Pastoral da Juventude.


Entretanto, para acontecer a inserção na Igreja, é necessário:2
um verdadeiro processo de educação na fé, cujo fundamento deve ser Jesus Cristo;
a formação dos jovens para a ação sociopolítica e para as mudanças de estruturas, formando neles o senso crítico por meio de uma pedagogia que tenha presente as diferenças psicológicas;
o estímulo da capacidade criadora dos jovens, facilitando-lhes os meios em que ponham em prática o seu compromisso.


Onde queremos chegar
Favorecer a articulação e o fortalecimento da rede de comunicação interna e externa da Pastoral da Juventude de forma criativa, inovadora e democrática, potencializando sinergicamente a ação pastoral de evangelização de jovens.


Iniciativas
Fortalecer a identidade da Pastoral da Juventude no meio eclesial, social e político.
Articular e divulgar as ações da Pastoral da Juventude pelos meios de comunicação existentes.
Favorecer a comunicação entre as diversas instâncias da Pastoral da Juventude no Brasil.
Potencializar a criação de ferramentas inovadoras de comunicação.


Público de interesse
Optou-se por definir o público de interesse de acordo com a organização, distinguindo o público primário e secundário tendo em vista a demanda existente diante dos cenários social e eclesial atuais.


Público primário
Juventude organizada nos grupos de base das comunidades eclesiais.
Adolescentes e jovens participantes das comunidades eclesiais, porém sem participação em grupos específicos. Principalmente os que estão no processo da catequese crismal.
Adolescentes e jovens participantes das comunidades eclesiais de base, mas que não participam de grupos de jovens.
Lideranças e assessorias das organizações juvenis das comunidades eclesiais.  
Público secundário
Clero e laicato da Igreja do Brasil de um modo geral.
Organizações juvenis das comunidades eclesiais de base, sem identidade definida.
Organizações e grupos que trabalham com juventude no meio eclesial e social.


Metodologia
Para alcançar o objetivo, propomos uma metodologia com foco na comunicação estratégica, visando à concretização eficaz das iniciativas e suas ações do projeto “Teias da Comunicação”, levando em consideração a reflexão de Utsunomiya que diz que


[...] a comunicação de uma instituição refere-se ao relacionamento com outras entidades ou outros indivíduos. [...] comunicações são de via dupla – processo dialógico – e, por meio desses processos comunicacionais, há mudanças de comportamento das duas partes envolvidas.3


Necessitamos estar atentos para que, quando falamos de comunicação estratégica, compreender que, para se ter uma ação desse nível, é necessário levar em consideração dois aspectos:4
Reforçar a proposta do objetivo geral, trazendo os objetivos específicos para a indicação das estratégias, fazendo com que possamos alinhar e organizar as ações sem perder de vista o horizonte a ser alcançado e o caminho a ser trilhado, levando em consideração o chão que estamos pisando e a missão da Pastoral da Juventude na evangelização juvenil no Brasil.
Considerar a perspectiva dos públicos definidos e dos envolvidos no processo de decisões. É nesse aspecto que a comunicação pode operar como processo norteador e intermediário do ambiente interno e externo.


Perpassando os dois aspectos, existem alguns elementos que necessitam de atenção:
tratamento do processo da comunicação;
inserção da comunicação na cadeia de decisões;
gestão dos relacionamentos;
uso sistemático do planejamento;
monitoramento do processo.


Com os aspectos e elementos claros poderemos, estrategicamente, organizar a ação da comunicação, fazendo com que a identidade seja fortalecida e articulada, para que a missão seja potencializada, por meio de uma ação pastoral afetiva e efetiva, respaldando a organização de forma que seja cada vez mais favorecida e atualizada pelo processo.


Ações propostas
1.     Fortalecer a identidade da Pastoral da Juventude no meio eclesial, social e político:
Comunicação dos valores da Pastoral da Juventude.
Foco na visibilidade: reforçando a identidade da Pastoral da Juventude nos mais diversos espaços onde está inserida, de forma periódica, qualificada e direcionada.
Elaboração de um Manual de Identidade Visual (MIV) da Pastoral da Juventude (em âmbito nacional para a utilização em todas as instâncias organizativas).
Fortalecimento e intensificação do marketing pastoral.
Mapeamento e cadastramento dos grupos de base:
Contatos e outras informações do grupo.
Ferramenta de cadastro no site e contato por meio de e-mail (diocese).
Envio de e-mails periódicos.
Utilização com periodicidade e de forma direcionada das redes sociais.
Efetivação do contato e parceria com outras organizações e movimentos sociais. 
2.     Articular e divulgar as ações pelos dos meios de comunicação existentes:
Visibilidade das ações da Pastoral da Juventude intra e extra eclesialmente.
Atualização do site da Pastoral da Juventude.
Divulgação das atividades e ideias da Pastoral da Juventude nos diversos meios de comunicação social por meio de Assessoria de Imprensa.
Publicação de informativos periódicos. 
3.     Favorecer a comunicação entre as diversas instâncias da Pastoral da Juventude no Brasil:
Fortalecimento de laços entre as diversas experiências, instâncias e grupos da Pastoral da Juventude no Brasil.
Troca e intercâmbio entre as realidades juvenis.
Catalogação dos dados dos grupos de base, coordenações e assessorias da Pastoral da Juventude no Brasil.
Criação e disponibilização de um banco de dados com livros, subsídios, textos, dinâmicas.
Criação de material formativo específico de ações vinculado ao projeto de comunicação.
Realização de reuniões periódicas com a equipe do projeto e acompanhamento do processo dos grupos de trabalho.
Mapeamento das ações do projeto “Teias da Comunicação” e contínua avaliação.   
4.     Potencializar a criação de ferramentas inovadoras de comunicação:
Identificação e catalogação de materiais produzidos nos diversos níveis em lugares específicos que sejam de interesse coletivo (como subsídios teóricos, produções teatrais e musicais, dinâmicas de grupo, textos diversos etc.
Democratização do acesso dos subsídios produzidos pela Pastoral da Juventude nas suas diversas instâncias por meio de biblioteca virtual.
Estímulo para os grupos de base, paróquias, dioceses e regionais a criarem redes de comunicação local para divulgar suas atividades específicas e o projeto da Pastoral da Juventude local pela comunicação alternativa: jornais murais, grupos de teatro, programas alternativos de rádio, sites, blogs e redes sociais.
Utilização do meio audiovisual como ferramenta de divulgação em massa para informação e formação por meio de sites, blogs, eventos:
Temas a serem abordados no viés informativo e formativo.
Utilização de meios de comunicação para a formação (Ensino a Distância (EaD), fóruns etc.).


Identidade visual
A proposta do logotipo do Projeto “Teias da Comunicação” é transmitir a mensagem de que a Pastoral da Juventude está inserida na rede de comunicação presente na sociedade atual e, como teia, está interligada em todo o país, buscando a interação constante com o público.


As linhas na cor vermelha formam o mapa do Brasil, a mesma das palavras Pastoral da Juventude, representando que a mesma está organizada por todo o Brasil.


As linhas coloridas representam a pluralidade da juventude e dos grupos de base que se entrelaçam formando uma grande teia, fazendo com que os jovens estejam sempre integrados com a Pastoral da Juventude e com sua ação pastoral.








1 CNBB, 2007, n. 302.
2 Idem, n. 303
3 KUNSCH, 2007.
4 OLIVEIRA, Ivone. 2007.



JMJ 2013: Encontro da Juventude

Toda a juventude está convidada a estar em oração junto à Seção Jovem do Vaticano no Encontro da Juventude com a comissão do Pontifício Conselho para os Leigos (PCL).


Vamos aos pés de Jesus Sacramentado interceder pela Jornada Mundial da Juventude Rio2013.
O encontro será no dia 1º de março, às 19h30, na Igreja de Sant’Ana (Praça Cardeal Leme, 11 – Centro do Rio/RJ).
Fonte: Arquidiocese do Rio

Santo do Dia

Santo Leandro

Postagem do Dia 29/02/2012



Religioso espanhol nascido em Cartagena , Leandro foi bispo de Sevilha e fez parte de uma família de santos. Além dele, foram canonizados seus irmãos Fulgêncio e Isidoro, além da irmã Florentina.


Desde rapaz, Leandro era conhecido como dono de grande cultura e sua fama cresceu ainda mais quando entrou para a Ordem de São Bento, em Hispalis, Espanha. Assim, nada mais natural que, morto o bispo de Sevilha, fosse ele, Leandro, nomeado para o cargo, com grande aceitação popular e também do clero. Porém, teve que enfrentar os poderosos governantes que queriam destruí-lo, pois, graças a ele, Hermenegildo, filho mais velho do rei Leovegildo havia se convertido cristão. A conversão do príncipe real, que significava a futura conversão do reino, bem como de dezenas de outros pagãos, deixou irados os hereges arianos, que arquitetaram vários planos para matá-lo.

Os registros mostram que o bispo Leandro só escapou da morte pela Providencia Divina. Mas, se não conseguiram matar o bispo, os hereges passaram a pressionar tanto o rei, que até o príncipe convertido foi condenado à morte e levado ao martírio. Leandro, por sua vez, foi exilado e teve que deixar suas paróquias. No entanto, mesmo afastado de seu rebanho ele não parou de guiá-los. Enviava contínuas cartas e artigos orientando sobre o cristianismo e combatendo os arianos, além de dirigir e seguir as pastorais mesmo no exílio.

De repente, o vento voltou a soprar a seu favor. Diversos prodígios e graças passaram a ser registrados no túmulo do príncipe cristão martirizado, com o rei se arrependendo do que fizera. Mandou repatriar o bispo Leandro e a ele entregou a educação religiosa do segundo filho, Recaredo, que seria o futuro monarca.

A conversão do rei acabou com o poder dos hereges seguidores de Ário e fez com que quase toda a população se convertesse também. Por este trabalho de evangelização, o bispo Leandro, que morreu aos oitenta anos, na cidade de Sevilha, em 600, figura na História da Igreja, merecidamente, como o “Apóstolo dos Godos”.

A Igreja também celebra hoje os santos: Hilaro, Macário, Hedviges da Polônia.

Copyright © Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil

Evangelho do Dia

Lc 11, 29-32

Postagem do Dia 29/02/2012



Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas – Naquele tempo, 29Afluía o povo e ele continuou: Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas. 30Pois, como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem o será para esta geração. 31A rainha do meio-dia levantar-se-á no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque ela veio dos confins da terra ouvir a sabedoria de Salomão! Ora, aqui está quem é mais que Salomão. 32Os ninivitas levantar-se-ão no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque fizeram penitência com a pregação de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas. – Palavra da salvação.


Reflexão:

Para muitas pessoas, Deus deve manifestar-se constantemente para todos, pois somente assim o mundo poderá crer. Na verdade, essas pessoas querem uma demonstração evidente da existência de Deus e da sua presença no nosso dia a dia, porém o Evangelho de hoje nos mostra que assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, Jesus é um sinal para nós, e Jonas foi um sinal para os ninivitas apenas por suas palavras, que os ninivitas ouviram e creram. Deste modo, Jesus é um sinal para nós por sua palavra e é nela que devemos crer e não ficar exigindo que ele fique realizando “milagres” para que fundamentemos a nossa fé.

Província Franciscan

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Santo do Dia

Santo Romano

Postagem do Dia 28/02/2012


390-463

Os primeiros contatos dos monges orientais com o mundo latino foram propiciados pelos frequentes exílios de santo Antanásio. Foi no século IV que se desenvolveu a vida monacal no Ocidente. O primeiro mosteiro surgiu na França em 371 por obra de São Martinho de Tours. Depois disso, houve florescimento de mosteiros, entre os quais em Ainay, perto de Lyon, onde encontramos o monge Romano.

Nascido no ano 390, Romano se tornou um dos primeiro monges franceses. Romano achava as regras do mosteiro muito brandas. Então, com apenas uma Bíblia, o que para ele era o indispensável para viver, sumiu por entre os montes desertos dos arredores da cidade. Ele só foi localizado por seu irmão Lupicino, depois de alguns anos. Romano tinha se tornado um monge completamente solitário e vivia naquelas montanhas que fazem a fronteira da França com a Suíça. Aceitou o irmão como seu aluno e seguidor, apesar de possuírem temperamentos opostos.

A eles se juntaram muitos outros que desejavam ser eremitas. Por isso teve de fundar dois mosteiros masculinos, um em Condat e outro em Lancome. Depois construiu um de clausura, feminino, em Beaume, no qual Romano colocou como abadessa sua irmã. Os três ficaram sob as mesmas e severas regras disciplinares, como Romano achava que seria correto para a vida das comunidades monásticas. Romano e Lupicino se dividiam entre os dois mosteiros masculinos na orientação espiritual, enquanto no mosteiro de Beaume, Romano mantinha contato com a abadessa sua irmã, orientando-a pessoalmente na vida espiritual.

Consta nos registros da Igreja que, durante uma viagem de Romano ao túmulo de São Maurício, em Genebra, ele e um discípulo que o acompanhava, depois também venerado pela Igreja, chamado Pelade, tiveram de ficar hospedados numa choupana onde havia dois leprosos. Romano os abraçou, solidarizou-se com eles e, na manhã seguinte, os dois estavam curados.

A tradição, que a Igreja mantém, nos narra que este foi apenas o começo de uma viagem cheia de prodígios e milagres. Depois, voltando dessa peregrinação, Romano viveu recluso, na cela de seu mosteiro e se reencontrou na ansiada solidão. Assim ele morreu, antes de seu irmão e irmã, aos 73 anos de idade, no dia 28 de fevereiro de 463.

O culto de São Romano propagou-se velozmente na França, Suíça, Bélgica, Itália, enfim por toda a Europa. As graças e prodígios que ocorreram por sua intercessão são numerosos e continuam a ocorrer, segundo os fieis que mantêm sua devoção ainda muito viva, nos nossos dias.

A Igreja também celebra hoje os santos: Justo, Serapião, Osvaldo e Daniel Aleixo Brottier.

Copyright © Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil

Evangelho do Dia

Mt 6, 7-15

Postagem do Dia 28/02/2012



Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus – Naquele tempo, 7Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras. 8Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais. 9Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; 10venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. 11O pão nosso de cada dia nos dai hoje; 12perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam; 13e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. 14Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. 15Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará. – Palavra da salvação.


Reflexão:

A eficácia da oração não é determinada pela quantidade de palavras nela presentes, pelo seu volume ou pela sua visibilidade, mas antes de tudo pela capacidade de estabelecer um relacionamento sério, profundo e filial com Deus. Quem fala muito, grita e fica repetindo palavras é pagão, que não é capaz de reconhecer a proximidade de Deus e ter uma intimidade de vida com ele. A oração também deve ter um vínculo muito profundo com o próprio desejo de conversão e de busca de vida nova, de modo que ela não seja discursiva, mas existencial e o falar com Deus signifique estabelecer um compromisso de vida com ele e para ele.


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Sucesso o II Alegrai-vos no Senhor

Aconteceu no último sábado (20 de fevereiro) o II Alegrai-vos no Senhor, onde deu início as atividades do ano de 2012. Esse aconteceu no Salão Paroquial da cidade, com a presença aproximadamente de 400 pessoas da comunidade. Esse carnaval iniciou-se as 20:00h com o Grupo Voz de Deus animando a comunidades até 01:00h da manhã. Desde já agradeço a presença de todos que compareceram.

OBS: as fotos vocês acharam no álbum ao lado e nas redes sociais.

Sabor da Palavra

Moldando um coração delicado
Levítico 19, 1-2.11-18; Mateus 35,31-46

Postagem do Dia 27/02/2012


Vamos destacar,  neste comentário, algumas orientações que o autor do Levítico  apresenta  ao povo na busca da santidade.  Na realidade o povo é  convocado a ser santo como o Senhor   Deus é santo:

• Tudo começa com  amor respeitoso pelo outro; o que é do outro  será respeitado.  “Não furtareis!”

• Há alguns meios  e modos de comportamentos que  são diretrizes da convivência fraterna:  não explorar o próximo, nem praticar extorsão contra ele.  Nunca se poderá ficar de um dia para o outro  com  a diária do assalariado.  Ela tem que ser paga no mesmo dia.

• Há orientações na linha de delicadeza para as pessoas que são   especiais:  “Não amaldiçoes o surdo,  nem ponhas tropeço  diante do cego…”

• Há  toda uma série de recomendações na linha da justiça.  “Não   cometas injustiças no exercício  da justiça;  não favoreças o pobre nem prestigies o poderoso.  Julga teu próximo  conforme a justiça”.

• Faz parte  da formação de um coração  reto  não caluniar o próximo,  não ter  ódio no coração contra  o irmão,  nem  guardar rancor…

• A famosa parábola  do julgamento final  é uma das mais  belas  e  mais densas páginas   do Novo Testamento.  Jesus mora no outro, no mais abandonado. O discípulo terá   um coração delicado  para descobrir  seu Mestre na vida dos que têm fome e sede, dos estrangeiros e peregrinos,  dos nus, dos doentes, dos presidiários.

• O céu será conquistado pelos que forem  bons e justos para com seu próximo.

• Como formar um coração delicado?

• Olhar   com   respeito todos os seres.

• Praticar um amor mais vigoroso para com os mais fracos e • indefesos:  crianças,  velhos, doentes, perseguidos,  injustiçados.
• Cuidar  que  nunca sejamos cumplices de injustiças.
• Respeitar  a presença de Cristo  no mistério de cada ser  humano.

Santo do Dia

São Gabriel de Nossa Senhora das Dores

Postagem do Dia 27/02/2012



1838-1862


Francisco Possenti, nasceu no dia 1º de março de 1838 e foi ao ser batizado em Assis, sua cidade natal. Quando sua mãe Inês Friscioti morreu, ele tinha quatro anos de idade e foi para a cidade de Espoleto onde estudou em instituição marista e Colégio Jesuíta, até aos dezoito anos. Isso porque, como seu pai SantePossenti era governador do Estado Pontifício, precisava a mudar de residência com frequência, sempre que suas funções se faziam necessárias em outro pólo católico.


Possuidor de um caráter jovial, sólida formação cristã e acadêmica, em 1856 ingressou na congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, fundada por São Paulo da Cruz, ou seja, os Passionistas. Sua espiritualidade foi marcada fortemente pelo amor a Jesus Crucificado e a Virgem Dolorosa

Depois foi acolhido para o noviciado em Morrovalle, recebendo o hábito e assumindo o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores, devido à sua grande devoção e admiração que nutria pela Virgem Dolorosa. Um ano após emitiu os votos religiosos e foi por um ano para a comunidade de Pievetorina para completar os estudos filosóficos. Em 1859 chegou para ficar um período com os confrades da Ilha do Grande Sasso. Foi a última etapa da sua peregrinação. Morreu aos vinte e quatro anos, de tuberculose, no dia 27 de fevereiro de 1862, nessa ilha da Itália.

As anotações deixadas por Gabriel de Nossa Senhora das Dores em um caderno que foi entregue a seu diretor espiritual, padre Norberto, haviam sido destruídas. Mas, restaram de Gabriel: uma coleção de pensamentos dos padres; cerca de 40 cartas testemunhando sua devoção à Nossa Senhora das Dores e um outro caderno, este com anotações de aula contendo dísticos latinos e poesias italianas.

Foi beatificado em 1908, e canonizado em 1920 pelo Papa Bento XV, que o declarou exemplo a ser seguido pela juventude dos nossos tempos.

São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, teve uma curta existência terrena, mas toda ela voltada para a caridade e evangelização, além de um trabalho social intenso que desenvolvia desde a adolescência. Foi declarado copatrono da Ação Católica, pelo Papa Pio XI, em 1926 e padroeiro principal da região de Abruzzo, pelo Papa João XXIII, em 1959.

O Santuário de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, é meta de incontáveis peregrinações e assistido pelos Passionistas, é um dos mais procurados da Itália e do mundo cristão. A figura atual deste Santo jovem, mais conhecido entre os devotos como o “Santo do Sorriso”, caracteriza a genuína piedade cristã inserida nos nossos tempos e está conquistando cada dia mais o coração de muitos jovens, que se pautam no seu exemplo para ajudar o próximo e se ligar à Deus e à Virgem Mãe.

A Igreja também celebra hoje os santos: Nicéforo, Leandro de Sevilha, Valdomiro e Besas.

Evangelho do Dia

Mt 25, 31-46

Postagem do Dia 27/02/2012



Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus – Naquele tempo, 31Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso. 32Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34Então o Rei dirá aos que estão à direita: – Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, 35porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; 36nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. 37Perguntar-lhe-ão os justos: – Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? 38Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? 39Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? 40Responderá o Rei: – Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes. 41Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: – Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. 42Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; 43era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes. 44Também estes lhe perguntarão: – Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos? 45E ele responderá: – Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer. 46E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna. – Palavra da salvação.


Reflexão:

Jesus nos mostra no Evangelho de hoje que a verdadeira religião não é aquela que é marcada por ritualismos e cumprimento de preceitos meramente espirituais, afinal de contas ele não nos perguntará no dia do julgamento final se nós procuramos cumprir os preceitos religiosos, mas sim se fomos capazes de viver concretamente o amor. É claro que a religiosidade tem sentido, principalmente porque é através do relacionamento com Deus que recebemos as graças que nos são necessárias para a vivência concreta do amor, mas a religiosidade sozinha, desvinculada da prática do amor, é causa de condenação e não de salvação.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Reflexão

Postagem do Dia 26/02/2012


Há momentos na vida em que precisamos parar refletir e orar.Alimente seu interior com paz e determinações na vida.Medite na hora em que voce sentir vontade, converse com Deus, natureza, sol....com suas palavras. Tudo que tiveres de fazer, faça do seu modo.Desperte sua auto estima e confiança, determinando as ações da sua vida. Respeite suas intuições ... 

Voce merece! 

Reflexão

"Procura ser Sinal"

Postagem do Dia 26/02/2012



Frase para refletir:
“Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder sua vida por causa de mim, esse a salvará” (Lc 9, 24).



Estamos iniciando um tempo especial que nos convida a abrir nossas mentes e corações para a ação divina. Somos amados (as) por Deus e Ele quer participar ativamente de nossas projetos, ações…  enfim, participar de nossas vidas.  Nesta manhã o sol nos aquece e ilumina. A vida pulsa diante de nós… Procure, então, olhar a vida e as pessoas com esperança e alegria.

Não perca tempo com coisas negativas… Evite o mal, procure a luz e esteja aberto à prática do bem. Perder a vida significa desgastá-la pelo amor de Deus e pelo amor que constrói esperança e gera solidariedade. Não desperdice o tempo sublime e maravilhoso da vida. Procure ser sinal, ponte, travessia! Faça sua vida virar uma canção, uma poesia… Aprenda a cantar a canção da sua vida e seja feliz por tudo aquilo que você é e pela bênção que Deus envia sobre você neste momento!

Frei Paulo Sérgio, OFM

Santo do Dia

Santo Alexandre do Egito

Postagem do Dia 26/02/2012


250-328


Entre os numerosos santos com este nome, o patriarca Alexandre, que nasceu no ano de 250, merece lugar de honra especial.


Alexandre que nasceu em 250. Homem de profunda cultura, unida ao zelo e bondade, Alexandre foi eleito bispo em 312, para a importante sede da Igreja em Alexandria, no Egito.

Um dos primeiros cuidados, deste bispo de sessenta anos, foi o da formação e da escolha dos religiosos entre homens de comprovada virtude. Deu início à construção da igreja de são Theonas, a maior da cidade e foi um dos protagonistas da luta contra a heresia de Ário, chamada ariana.

Ário, que tinha sido ordenado sacerdote pelo bispo Aquiles, parece ter sido o responsável pela indicação e divulgação do nome de Alexandre para a nova eleição. Foi considerado um homem arrojado para a época, pois usava todos os meios possíveis de comunicação para a divulgação de suas ideias. Até que começou a espalhar entre os fiéis e religiosos uma doutrina que não concebia a divindade de Cristo. Considerava apenas o Pai como Deus, enquanto que Cristo não era divino, mas apenas um ser humano, superior aos demais.

Alexandre lutou contra o crescimento da doutrina de Ário em Alexandria convocando sínodos locais e o Concílio de Alexandria em 321 d.C., que acabou por expulsá-lo da região. Ário então fugiu para a Palestina, onde foi recebido por Eusébio de Nicomédia, que reclamou não são somente a Alexandre como também ao imperador.

Os seguidores de Ário em Alexandria passaram então a se dedicar à violência em defesa de suas crenças, o que estimulou Alexandre a escrever uma encíclica à todos os bispos do Cristianismo, na qual ele relatou a história do arianismo e sua opinião sobre as falhas no sistema ariano.

Alexandre também escreveu uma confissão de fé em defesa de sua própria posição e a enviou para todos os bispos do Cristianismo recebendo amplo apoio. Ele também mantinha correspondência com Alexandre de Constantinopla, protestando contra a violência dos arianos e contra a promulgação das visões de Ário sobre a influências das mulheres e muitos outros assuntos do arianismo.

Constantino I, o único reclamante ao trono após a execução de Licínio, escreveu uma carta “para Atanásio e Ário”, exigindo que Alexandre e Ário terminassem sua disputa. O herege não atendeu ao imperador Constantino. Só então Alexandre insistiu com o papa e o imperador para a convocação o concílio de Nicéia, ocorrido em 325.

Nessa importante reunião o bispo Alexandre, então já muito velho e enfermo, foi acompanhado por Atanásio, que ainda não era sacerdote. Este ainda adolescente, foi notado e apreciado pelo bispo, que o tomou sob sua proteção e o fez seu secretário.

Quando voltou do concílio, Alexandre foi acolhido triunfalmente em Alexandria. Cinco meses antes de morrer em 26 de fevereiro de 328, ele dignou como sucessor naquela sede episcopal, o discípulo Atanásio, para acabar com a doutrina ariana. O culto de Santo Alexandre, patriarca da Alexandria, se difundiu sendo venerado no dia de sua morte.

A Igreja também celebra hoje os santos: Santa Paula MontalFornés de São José de Calazans, Deodoro, Porfírio e Nestor.

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Evangelho do Dia

Mc 1, 12-15

Postagem do Dia 26/02/2012


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos – Naquele tempo, 12E logo o Espírito o impeliu para o deserto. 13Aí esteve quarenta dias. Foi tentado pelo demônio e esteve em companhia dos animais selvagens. E os anjos o serviam. 14Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-se para a Galiléia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia: 15“Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho.” – Palavra da salvação.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Regional Sul II lança "o Rio que cresce entre nós"

O Rio que cresce entre nós

Postagem do Dia 25/02/2012

O Rio que cresce entre nós é uma ação a ser promovida pela Coordenação da Juventude do Paraná, juntamente com o Secretariado do Regional Sul II da CNBB, envolvendo, possivelmente as 18 dioceses do Regional e a Eparquia de São João Batista. O objetivo da Ação é dar um ‘ponta-pé’ inicial, a uma preparação remotaa, no Regional, para a JMJ Rio -2013; ajudar a juventude do Paraná a melhor se articular; criar uma rede organizadora de contatos com a juventude em vista da JMJ Rio 2013; desafiar e envolver a juventude do nosso Estado numa experiência missionária; arrecadar fundos para sustentar despesas e atividades ligadas à JMJ Rio 2013.

A meta é levarmos para a JMJ Rio 2013 uma multidão de jovens paranaenses: 100.000! Mais ou menos o número de jovens que a Ação Evangelizadora ‘Rio que cresce entre nós’ quer movimentar.

A nossa Diocese participará desse projeto!

A reunião contará com a presença do Secretário da Regional Sul 2 da CNBB, Pe. Mário Spaki, dia 26 de fevereiro (domingo), para tratar do projeto regional em vista da JMJ 2013. Para este encontro, que começará às 9h na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Umuarama, pedimos que as paróquias envie dois representantes jovens (um rapaz e uma moça).

 Quem quiser saber maiores informações do Projeto pode entrar em contato com a Veronica, na Cúria Diocesana, no período da tarde.




“RIO que cresce entre nós” – Rumo à JMJ Rio-2013

Apresentação

Com esse sugestivo titulo, nasceu a proposta de um trabalho muito simples e altamente solidário com a Juventude do Regional Sul II. Tudo isso veio à tona a partir do anuncio feito pelo Papa Bento XVI que a Jornada Mundial da Juventude de  2013 seria no Rio de Janeiro. Não só houve uma explosão de alegria da juventude presente na Jornada em Madrid, mas em todas as pessoas que amam os jovens e a nossa Igreja.
Ao anunciar o local, o Papa também indicou o lema da JMJ: “Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). Essa ação missionária proposta pelo lema não se realiza apenas nos dias da Jornada, mas no dia a dia da evangelização.
Esse projeto que está chegando em suas mãos, quer mobilizar um maior número de jovens do Paraná a preparar-se para a JMJ – Rio 2013 através de um processo de evangelização e de um gesto solidário e comprometedor de todas as Dioceses do Regional Sul II. Queremos levar um “rio” de jovens ao “Rio” de Janeiro ao encontro do Papa Bento XVI! 
Convido você querido (a) jovem a conhecer este “rio”, entrar nele, navegar sem medo, lançar as redes nas águas mais profundas (cf. Lc 5,4) e deixar o milagre acontecer. Tenho certeza que será um testemunho para o mundo. Saúdo o Pe. Mário Spaki, Secretário do Regional Sul II e o Pe. Joel Nalepa, Assessor da Juventude do Paraná, pois ambos foram inspirados pelo Espírito Evangelizador e pelo amor à juventude ao criar este projeto. Só amamos o que conhecemos, e aqui está o caminho que você vai conhecer e amar.
Deus o (a) abençoe! Nossa Senhora do Rocio o (a) proteja neste caudal de águas do “rio” em que a juventude do Paraná vai navegar.

Dom Anuar Battisti
Arcebispo de Maringá
Companheiro da Juventude no Paraná














“RIO que cresce entre nós” – Rumo à JMJ Rio-2013
(Proposta de Ação Evangelizadora com a Juventude do Paraná)

Os avanços do Estatuto da Juventude

Postagem do Dia 25/02/2012



A proposta do Estatuto da Juventude (PLC 98/11), declaração de defesa e promoção dos direitos da juventude, que está tramitando no Senado Federal foi aprovada na Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ). Durante a manhã desta quarta – feira, (15/02) senadores/as que fazem parte da CCJ debruçaram-se diante do texto de proposição do Estatuto e depois de várias horas em discussão o mesmo foi aprovado. O projeto segue agora para exame das comissões de Assuntos Sócias (CAS); de Educação, Cultura e Esporte (CE); e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Segundo o relator do projeto, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) a perspectiva é que o parecer aprovado pela CCJ não seja modificado durante a tramitação no Senado.
O Estatuto assegura uma série de direitos para a juventude em todo o território nacional, tais como direito à cidadania, à participação social e política e à representação juvenil; à educação; à profissionalização, ao trabalho e à renda; à saúde; à cultura; à segurança pública; à sustentatibilidade; à comunicação e à liberdade de expressão. Além disso, define a criação do Sistema Nacional de Juventude, fundo público de financiamento para ações voltadas às Políticas Públicas para a Juventude (PPJs).
Segundo Alex Piero, Conselheiro Nacional do CONJUVE pela PJ “o Estatuto da Juventude já passou por várias análises que comprovam tanto sua validade e viabilidade jurídica como sua urgente necessidade: a 2º Conferência de Juventude e aprovação na CCJ do Senado são as etapas recentes”. Alex também enfatiza a importância da mobilização pelas diversas juventudes continuar: “a pressão das juventudes pelas redes sociais, aliada a sensibilização da Gestão Pública pelo tema devem fazer com que a aprovação no Plenário do Senado aconteça em breve. Não há como voltar atrás na conquista de direitos para desenvolver o Brasil!”
Desde já é necessário nos mobilizarmos para dar visibilidade a todo esse movimento que vem acontecendo e pressionar a aprovação do marco legal.  Defender a vida da juventude é algo imprescindível. 
Autor/Fonte: Projeto A Juventude Quer Viver

Santo do Dia

Santa Valburga

Postagem do Dia 25/02/2012



710-779

Valburga, de origem inglesa, era filha de São Ricardo, rei dos saxões do Oeste. Nasceu por volta de 710 em Devonshire, na Inglaterra meridional. Era uma princesa dos Kents, cristãos que desde o século III se sucediam no trono. Ela viveu cercada de nobreza e santidade. Seus parentes eram reverenciados nos tronos reais, mas muitos preferiram trilhar o caminho da santidade e foram elevados ao altar pela Igreja, como seu pai, são Ricardo e os irmãos Vilibaldo e Vunibaldo.

Valburga tinha completado dez anos quando seu pai entregou o trono ao sobrinho, que tinha atingido a maioridade e levou a família para viver num mosteiro. Poucos meses depois, o rei e os dois filhos partiram em peregrinação para Jerusalém, enquanto ela foi confiada à abadessa de Wimburn. Dois anos depois seu pai morreu em Luca, Itália. Assim ela ficou no mosteiro onde se fez monja e se formou. Depois escreveu a vida de Vunibaldo e a narrativa das viagens de Vilibaldo pela Palestina, pois ambos já eram sacerdotes.

Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre populações recém-convertidas. Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga, por ela Deus já operava milagres. Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização, auxiliado pelos sobrinhos missionários.

Designou a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo que havia construído um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade. Ambos concluíram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa. Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortificação, bem como no seu amor ao silêncio e na sua devoção ao Senhor. As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região.

Valburga se entregou a Deus de tal forma que os prodígios aconteciam com frequência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado.

Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto. Além disso, das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave, como um óleo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado.

Nesta mesma cerimônia, algumas relíquias da Santa foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III, o Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma igreja dedicada a Santa Valburga. O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou rápido, porque o óleo continuou brotando. Atualmente é recolhido em concha de prata e guardado em garrafinhas distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos afirmam que opera milagres.

A Igreja também celebra hoje os santos: Cesário de Nazianzo, Hereno e Vítor.

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Evangelho do Dia

Lc 5, 27-32

Postagem do Dia 25/02/2012




Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas – Naquele tempo, 27Depois disso, ele saiu e viu sentado ao balcão um coletor de impostos, por nome Levi, e disse-lhe: Segue-me. 28Deixando ele tudo, levantou-se e o seguiu. 29Levi deu-lhe um grande banquete em sua casa; vários desses fiscais e outras pessoas estavam sentados à mesa com eles. 30Os fariseus e os seus escribas puseram-se a criticar e a perguntar aos discípulos: Por que comeis e bebeis com os publicanos e pessoas de má vida? 31Respondeu-lhes Jesus: Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos. 32Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores. – Palavra da salvação.


Reflexão:

Nós queremos afastar os pecadores da Igreja e isso é o maior erro que podemos cometer. Jesus acolhia todos os pecadores e pecadoras e comia com eles, sendo que muitas vezes como, por exemplo, no evangelho de hoje, os chamava para ser seus seguidores, e até mesmo apóstolos. A nossa prática, no entanto, está na maioria das vezes fundamentada na discriminação das pessoas por causa de determinados tipos de pecado, e isso faz com que sejamos iguais aos fariseus do tempo de Jesus, que discriminavam os pecadores, os expulsavam do Templo e consideravam impuras todas as pessoas que se relacionavam com eles. Devemos acabar com o farisaísmo que muitas vezes marca a Igreja na discriminação dos pecadores e termos a atitude da acolhida que Jesus tinha.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Presidência da CNBB: Ficha Limpa, CNJ e povos indígenas

Postagem do Dia 24/02/2012

Na manhã desta quinta-feira, 16, a presidência da CNBB abriu as portas de sua sede para uma entrevista coletiva. Estiveram presentes o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, o vice-presidente, dom José Belisário da Silva, e o secretário geral, dom Leonardo Ulrich Steiner. A entrevista teve o objetivo de abordar os temas discutidos no Conselho Episcopal Pastoral (Consep), que aconteceu nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro.
Os bispos falaram sobre a Lei da Ficha Limpa, cuja constitucionalidade está sendo julgada desde ontem, 15, pelo Superior Tribunal Federal (STF); a situação dos povos indígenas Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, e a atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que teve seus plenos poderes reconhecidos pela Suprema Corte do 4/02/2012país no início do mês.
Dom Damasceno destacou, também, que a Lei da Ficha Limpa surgiu a partir de uma iniciativa popular, com o recolhimento de 1,5 milhão de assinaturas. “Tive a oportunidade de estar ontem no plenário do STF para dar uma demonstração de apoio a esta lei complementar”, disse o cardeal, mencionando que a CNNB foi uma das principais entidades que promoveram a coleta de assinaturas a favor da lei.
Indagado sobre a posição da CNBB em relação às declarações da da ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, que se disse favorável a descriminalização do aborto, Dom Damasceno, informou que a Presidência da CNBB enviará uma carta à presidente da República, Dilma Rousseff, reafirmando a posição da Igreja contra o aborto.
Povos indígenas
O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, visitou algumas aldeias e comunidades indígenas Guarani Kaiowá, na região sul do estado de Mato Grosso do Sul. O bispo falou à imprensa sobre a situação degradante em que vivem esses povos tradicionais. “Para os povos indígenas a terra é fundamental. Conversando com eles, me chocou a afirmação que alguns adolescentes se enforcam por não terem perspectivas. É um povo que não pode manifestar sua cultura”, descreveu.

Uso de preservativos
Dom Leonardo falou, ainda, na entrevista sobre o uso e distribuição de camisinhas pelo Ministério da Saúde no período do carnaval. “Essa política pública de distribuição de camisinhas, penso não ser a mais adequada. É preciso, sim, veicular o sentido da própria sexualidade e da relação entre as pessoas”, disse.
Justiça
Sobre o CNJ, o secretário geral da CNBB afirmou que o STF prestou um serviço ao Brasil. “É mais uma vez o STF dando ao Brasil a oportunidade de ter instituições que ajudem a dar maior transparência também quanto à justiça. Quem ganhou com isso foi o próprio Supremo, foram os magistrados, e a sociedade brasileira”, afirmou.
Autor/Fonte: CNBB

Santo do Dia

Santo Sérgio

Postagem do Dia 24/02/2012


Século IV


Vários Martirológios falam de muitos santos com esse nome. Sérgio, mártir da Cesarea, na Capadócia, por muito pouco não se manteve totalmente ignorado na história do cristianismo. Nada foi escrito sobre ele nos registros gregos e bizantinos da Igreja dos primeiros tempos. Entretanto, ele passou a ter popularidade no Ocidente, graças a uma página latina, datada da época do imperador romano Diocleciano, onde se descreve todo seu martírio e o lugar onde foi sepultado.


O texto diz que no ano 304, vigorava a mais violenta perseguição já decretada contra os cristãos, ordenada pelo imperador Diocleciano. Todos os governadores dos domínios romanos, sob pena do confisco dos bens da família e de morte, tinham de executá-la. Entretanto alguns, já simpatizantes dos cristãos, tentavam em algum momento amenizar as investidas. Não era assim que agia Sapricio, um homem bajulador, oportunista e cruel que administrava a Armênia e a Capadócia, atual Turquia.

A narrativa seguiu dizendo que durante as celebrações anuais em honra do deus Júpiter, Sapricio, estava na cidade de Cesarea da Capadócia, junto com um importante senador romano. Num gesto de extrema lealdade, ordenou que todos os cristãos da cidade fossem levados para diante do templo pagão, onde seriam prestadas as homenagens àquele deus, considerado o mais poderoso de todos, pelos pagãos. Caso não comparecessem e fossem denunciados seriam presos e condenados à morte.

Poucos conseguiram fugir, a maioria foi ao local indicado, que ficou tomado pela multidão de cristãos, à qual se juntou Sérgio. Ele era um velho magistrado, que há muito tempo havia abandonado a lucrativa profissão para se retirar à vida monástica, no deserto. Foi para Cesarea, seguindo um forte impulso interior, pois ninguém o havia denunciado, o povo da cidade não se lembrava mais dele, podia continuar na sua vida de reclusão consagrada, rezando pelos irmãos expostos aos martírios. A sua chegada causou grande surpresa e euforia, os cristãos desviaram toda a atenção para o respeitado monge, gerando confusão. O sacerdote pagão que preparava o culto ficou irado. Precisava fazer com que todos participassem do culto à Júpiter, o qual, segundo ele, estava insatisfeito e não atendia as necessidades do povo. Desta forma, o imperador seria informado pelo seu senador e o cargo de governador continuaria com Sapricio. Mas, a presença do monge produziu o efeito surpreendente de apagar os fogos preparados para os sacrifícios. Os pagãos atribuíram imediatamente a causa do estranho fenômeno aos cristãos, que com suas recusas haviam irritado ainda mais o seu deus.

Sérgio, então se colocou à frente e explicou que a razão da impotência dos deuses pagãos era que estavam ocupando um lugar indevido e que só existia um único e verdadeiro Deus onipotente, o venerado pelos cristãos. Imediatamente foi preso, conduzido diante do governador, que o obrigou a prestar o culto à Júpiter. Sérgio não renegou a Fé, por isto morreu decapitado naquele mesmo instante. Era o dia 24 de fevereiro. O corpo do mártir, recolhido pelos cristãos, foi sepultado na casa de uma senhora muito religiosa. De lá as relíquias foram transportadas para a cidade andaluza de Ubeda, na Espanha.

A Igreja também celebra hoje os santos: Montano e Edilberto

Evangelho do Dia

Mt 9, 14-15

Postagem do Dia 24/02/2011




Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus – Naquele tempo, 14Então os discipulos de João, dirigindo-se a ele, perguntaram: “Por que jejuamos nós e os fariseus, e os teus discípulos não?” 15Jesus respondeu: Podem os amigos do esposo afligir-se enquanto o esposo está com eles? Dias virão em que lhes será tirado o esposo. Então eles jejuarão. – Palavra da salvação.


Reflexão:

As práticas religiosas não podem ser simples ritualismos que cumprimos por costume ou tradição. Os fariseus e os discípulos de João faziam jejum, cumprindo os valores tradicionais da religiosidade de sua época, mas o cumprimento desses valores não lhes foi suficiente para que se tornassem capazes de reconhecer o tempo em que estavam vivendo e por quem foram visitados, de modo que não puderam viver a alegria de quem tem o próprio Deus presente em suas vidas e nem puderam usufruir de forma mais plena essa presença de graça. Somente quem viver uma verdadeira religiosidade que seja capaz de estabelecer um relacionamento profundo e maduro com Deus e perceber os seus apelos nos dos sinais dos tempos pode colher os frutos dessa religiosidade.

Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Optar pela vida

Quinta-feira depois das cinzas
Deuteronômio 30, 15-20; Lucas 9, 22-25



Fundamental  na vida é saber escolher. Nossas escolhas, sobretudo, aquelas que fazemos no tempo da  juventude, marcam  para sempre nossa  história. Felizes as crianças, adolescentes e jovens que foram sendo “ensinados” pelo Senhor. As crianças que crescem num ambiente de união e de atenções são levadas a aprender a organizar bem sua vida.  Felizes adolescentes e jovens que são guiados e acompanhados por adultos, felizes e alegres pelo fato de serem cristãos.  Felizes esses adultos jovens que são formados pela sabedoria em  grupos de reflexão e de oração. Não podemos murchar… Não podemos viver por viver.  Há uma escolha fundamentalíssima na vida das pessoas e também  na vida dos povos.


“Vê que hoje eu te proponho a vida e a felicidade, a  morte e a desgraça. Se obedeceres aos preceitos do Senhor teu  Deus, que hoje eu te ordeno, amando o Senhor teu Deus, seguindo os seus caminhos e guardando seus mandamentos,  suas leis e seus decretos, viverás e te multiplicarás e o Senhor Deus te abençoará na terra em que vais entrar para possuí-la”.

Há  uma  maneira de viver  conforme o coração  de Deus que é enunciada  nos dez mandamentos e no sermão da montanha de Mateus (ou da planície, de Lucas).

Amaremos o  Senhor de todo o coração,  esse Altíssimo que nos perscruta e nos vê, que conhece  nossos pensamentos  antes que sejam formulados.  Seu nome é santo. Curvamo-nos diante dele com júbilo  de adoradores. Cantaremos salmos em seu louvor  a partir de um coração puro e indiviso. Seu  nome santo estará sempre em nossos lábios. Escolheremos o Senhor.

Honraremos pai e mãe,  cuidaremos deles, de sorte  que tenham condições de vida dignas nos dias de sua velhice.   Cuidaremos que eles possam  participar até o fim de seus dias da vida da Igreja. Respeitaremos a vida desde o momento em que ela tem seu  começo até o último instante com a chegada da irmã  morte. Respeitaremos nosso corpo e o corpo do outros. Sabemos da dignidade do sacramento do matrimônio. O que é dos outros é dos outros e não nos apossaremos daquilo que não nos pertence. Queremos ser profundamente respeitosos para com os outros.

Seremos pobres de coração, choraremos nossas faltas, teremos sede e  fome de Deus. Olhando os pássaros  que são cuidados por Deus  também temos confiança de que nada nos faltará. Entraremos no silêncio do  quarto e  teremos densos encontros com o Senhor.

Amaremos o  Senhor de todo o coração e  aos irmãos como a nós mesmos.

Santo do Dia

Santo Policarpo de Esmirna

Postagem do Dia 23/02/2012


69-155


Nascido em uma família cristã da alta burguesia no ano 69, em Esmirna, Ásia Menor, atual Turquia. Os registros sobre sua vida nos foram transmitidos pelo seu biógrafo e discípulo predileto, Irineu, venerado como o “Apóstolo da França” e sucessor de Timóteo em Lion. Policarpo foi discípulo do apóstolo João, e teve a oportunidade de conhecer outros apóstolos que conviveram com o Mestre. Ele se tornou um exemplo íntegro de fé e vida, sendo respeitado inclusive pelos adversários. Dezesseis anos depois, Policarpo foi escolhido e consagrado para ser o bispo de Esmirna para a Ásia Menor, pelo próprio apóstolo João, o Evangelista.


Foi amigo de fé e pessoal de Inácio Antioquia, que esteve em sua casa durante seu trajeto para o martírio romano em 107. Este escreveu cartas para Policarpo e para a Igreja de Esmirna, antes de morrer, enaltecendo as qualidades do zeloso bispo. No governo do papa Aniceto, Policarpo visitou Roma, representando as igrejas da Ásia para discutirem sobre a mudança da festa da Páscoa, comemorada em dias diferentes no Oriente e Ocidente. Apesar de não chegarem a um acordo, se despediram celebrando juntos a liturgia, demonstrando união na fé, que não se abalou pela divergência nas questões disciplinares.

Ao contrário de Inácio, Policarpo não estava interessado em administração eclesiástica, mas em fortalecer a fé do seu rebanho. Ele escreveu várias cartas, porém a única que se preservou até hoje foi a endereçada aos filipenses no ano 110. Nela, Policarpo exaltou a fé em Cristo, a ser confirmada no trabalho diário e na vida dos cristãos. Também citou a Carta de Paulo aos filipenses, o Evangelho, e repetiu as muitas informações que recebera dos apóstolos, especialmente de João. Por isto, a Igreja o considera “Padre Apostólico”, como foram classificados os primeiros discípulos dos apóstolos.

Durante a perseguição de Marco Aurélio, Policarpo teve uma visão do martírio que o esperava, três dias antes de ser preso. Avisou aos amigos que seria morto pelo fogo. Estava em oração quando foi preso e levado ao tribunal. Diante da insistência do procônsul Estácio Quadrado para que renegasse a Cristo, Policarpo disse: “Eu tenho servido Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Redentor? Ouça bem claro: eu sou cristão”! Foi condenado e ele mesmo subiu na fogueira e testemunhou para o povo: “Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos”. Mas a profecia de Policarpo não se cumpriu: contam os escritos que, mesmo com a fogueira queimando sob ele e à sua volta, o fogo não o atingiu.

Os carrascos foram obrigados a matá-lo à espada, depois quando o seu corpo foi queimado exalou um odor de pão cosido. Os discípulos recolheram o restante de seus ossos que colocaram numa sepultura apropriada. O martírio de Policarpo foi descrito um ano depois de sua morte, em uma carta datada de 23 de fevereiro de 156,enviada pela igreja de Esmirna à igreja de Filomélio. Trata-se do registro mais antigo do martirológio cristão existente.

A Igreja celebra hoje os santos: Sereno e Romana.

Copyright © Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil

Evangelho do Dia

Lc 9, 22-25

Postagem do Dia 23/02/2012




Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas – Naquele tempo, 22Ele acrescentou: É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia. 23Em seguida, dirigiu-se a todos: Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me. 24Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á. 25Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo e se causa a sua própria ruína? – Palavra da salvação.


Reflexão:

O verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que vive como o próprio Jesus e faz dele o modelo de sua vida. Jesus nunca viveu para si, mas sempre viveu para o Pai e para os seus irmãos e irmãs, fazendo do seu dia a dia um serviço a Deus e ao próximo. A exemplo de Jesus, nós devemos passar por esse mundo não para buscar a satisfação dos nossos interesses e necessidades, mas para deixar de lado tudo o que nos impede de ir ao encontro de nossos irmãos e irmãs que precisam de nós, da nossa presença e do nosso serviço, e que também nos impede de ir ao encontro do próprio Deus para vivermos com ele a sua vida.
Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Mensagem de Bento XVI para a Quaresma de 2012

Postagem do Dia 22/02/2012



«Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras»


(Heb 10, 24)

Irmãos e irmãs!


A Quaresma oferece-nos a oportunidade de refletir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.


Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre atual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.

1. «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão.

O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e todavia são objeto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte, o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o fato de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo atual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66).

A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim, a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo, entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.

O fato de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje é-se muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem em conta não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão. Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto, a advertência cristã nunca há-de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais retamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.

2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade.

O fato de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de a considerar na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a atual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.

Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – tem como base eesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e onipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a ação do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).

3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade.

Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efetivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim, a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.

Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua. Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre atual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).

Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica.



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